Rentabilidade do BTG Pactual (BPAC11) é elogiada por analistas; papéis sobem

Investing.com  |  Autor Jessica Bahia Melo

Publicado 08.11.2023 14:22

Investing.com – Analistas elogiam a rentabilidade do BTG Pactual (BVMF:BPAC11), diante de um mercado que ainda não estaria tão aquecido. Em repercussão ao balanço da instituição financeira, as Units do banco registravam alta de 1,83% às 14h20 (de Brasília) desta quarta-feira, 08, a R$33,45.

O banco reportou lucro líquido ajustado de R$2,7 bilhões no terceiro trimestre deste ano, com receitas totalizando R$5,7 bilhões no intervalo, ambos com altas anuais de 19% na base anual. O retorno ajustado sobre o patrimônio líquido (ROAE) alcançou 23,2%, maior nível desde 2015. O índice de Basileia fechou o período em 17,4% e o índice de cobertura de liquidez (LCR) em 196%.

Segundo o BTG, o total de recursos de terceiros somou R$1,5 trilhão (AuM/WuM), uma expansão de 25% na mesma análise. Além disso, a captação líquida foi de R$59,3 bilhões (Net New Money - NNM). Do total, foram R$31,3 bilhões na franquia de Wealth Management e R$28 bilhões em Asset Management.

Em relatório divulgado aos clientes e ao mercado, o Bank of America (NYSE:BAC) (BofA) afirmou que os resultados refletem a força da franquia e a resiliência da lucratividade, com aceleração na gestão de ativos e ROE acima do guidance para o ano. O lucro líquido ficou 6% acima do esperado pelo BofA.

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“Os resultados refletiram a força da franquia do BTG, marcada pela melhoria dos influxos na gestão de ativos e pelas receitas recordes de DCM, mesmo em um cenário macro desafiador, levando a uma geração de receita melhor do que o esperado e a ganhos de alavancagem operacional”, reforçam os analistas Flavio Yoshida e Mario Pierry. O BofA possui classificação de compra para o BTG, com preço-alvo de R$40.

A XP (BVMF:XPBR31) considerou os dados como fortes, mais uma vez, diante da expansão das receitas de empréstimos corporativos e para pequenas e médias empresas. A carteira de crédito somou R$179 bilhões, com impulso do crédito às PMEs, “que parece ter experimentado um aumento no apetite ao risco neste trimestre, após um primeiro semestre mais contido devido a eventos adversos de crédito observados tanto na frente doméstica como internacional”, afirmam os analistas Bernardo Guttmann, Matheus Guimarães e Rafael Nobre.

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“Embora o banco não comunique o NPL, não acreditamos que a inadimplência esteja sob pressão, dado que a desagregação da carteira de crédito em geral parece manter-se saudável”, completam os analistas da XP.

A XP pondera que os múltiplos elevados sejam um desafio para que o balanço seja um gatilho maior para os papéis, indicando sua classificação neutra para as ações, com preço-alvo de R$27,2.

Já a Ativa Investimentos considerou os dados como positivos, levemente acima do previsto. “Com uma atividade de Investment Banking (IB) bem mais aquecida do que estimávamos, especialmente nos M&A’s, o banco conseguiu apresentar um sólido crescimento de receita”, destaca o analista Pedro Serra, que elogia o controle das despesas operacionais.

Para Serra, a capacidade do BTG de entregar fortes resultados em um mercado que ainda não está aquecido é uma surpresa positiva. “Acreditamos que os resultados só tem a melhorar com uma melhora do ROA no wealth management começando a aparecer, os fundos institucionais melhorando suas captações e o volume negociado nos mercados incrementar”, conclui, ao indicar que, com a queda da Selic, esses movimentos ocorrerão de forma gradual, impulsionando o futuro da empresa.

A Ativa segue com recomendação neutra e preço-alvo de R$35,30.

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