Investing.com | Autor Jessica Bahia Melo
Publicado 14.02.2024 16:43
Investing.com – Na temporada de balanços brasileira referente ao quarto trimestre, empresas do setor de saúde podem atingir receitas bilionárias, mas as tendências são divergentes conforme a natureza de suas operações.
Hospitais devem ter passado por um período de resultados desafiadores no quarto trimestre do ano passado, segundo o Bank of America (NYSE:BAC), enquanto companhias relacionadas a planos de saúde podem ser impulsionadas por reajustes de preços mais fortes e sazonalidade positiva.
A resiliência da base de associados de planos de saúde foi uma surpresa agradável em 2023, conforme apontaram analistas do banco BTG (BVMF:BPAC11).
Oncoclínicas (BVMF:ONCO3)
A Oncoclínicas deve ter uma melhoria na geração de caixa e crescimento de receita acima de 20% na base anual, no entendimento do Bank of America, que considera a empresa como o possível destaque positivo do período. A tendência é de uma margem EBITDA estável.
A plataforma InvestingPRO, que reúne estimativas de diversos analistas, projeta uma receita de R$0,12 e uma receita de R$1,455 bilhão.
Qualicorp (BVMF:QUAL3)
Um trimestre desafiador com diminuição no faturamento. É assim que o BofA entende que virão os dados da companhia, com queda na base de beneficiários e um lucro líquido próximo de zero.
A projeção do InvestingPRO é de um LPA de R$0,098 e um lucro de R$426 milhões.
Hospital Mater Dei (BVMF:MATD3)
O balanço da Mater Dei tende a ser moderado, parcialmente impactado pela sazonalidade do final do ano e diminuição de leitos, ainda que a ocupação siga forte, segundo o BofA, que estima um lucro líquido de R$33 milhões, uma alta anual de 87%.
O Mater Dei deve reportar um lucro por ação de R$0,090 e um faturamento de R$574,5 milhões, conforme a plataforma InvestingPRO.
Diagnósticos da América (Dasa) (BVMF:DASA3)
O período deve ser de dados fracos, com ocupação de leitos estável, mas receita com expansão de 10% na base anual, diante do crescimento do tíquete médio, conforme apontou o BofA.
O InvestingPRO estima receita de R$3,593 bilhões e um prejuízo por ação de R$0,33, conforme o InvestingPRO.
Viveo (BVMF:VVEO3)
As receitas e margens tendem a ser afetadas pelo acirramento da concorrência. O BofA enxerga um aumento na receita de 11%, inferior ao ritmo histórico, além de um lucro líquido de R$29 milhões, diminuição anual de 55%.
O lucro por ação da Viveo deve girar em torno de R$0,34, segundo o InvestingPRO, e a receita pode superar R$3,04 bilhões.
Hapvida (BVMF:HAPV3)
O banco Goldman Sachs (NYSE:GS) espera uma expansão abaixo da média histórica do quarto trimestre pré-pandemia, diante de uma base de comparação difícil. O GS projeta um EBITDA ajustado de R$881 milhões e lucro líquido de R$260 milhões com ajustes. O banco BTG destaca as adições de 202 mil vidas na base de beneficiários de planos dentários no quarto trimestre, bem acima do esperado.
O InvestingPRO projeta um lucro por ação de R$0,035 e uma receita de R$7,101 bilhões.
Fleury (BVMF:FLRY3)
O BofA projeta um quarto trimestre modesto, apesar de um 2024 mais promissor. O banco estima uma expansão do faturamento em 7% na base anual, com margem EBITDA pressionada em 22,4%.
A plataforma InvestingPRO prevê um LPA de R$0,23 e receita de R$1,814 bilhões.
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Escrito por: Investing.com
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