Shopee Brasil chega a 2 milhões de lojistas, cerca de 1200% a mais que Magalu

ESTOA

Publicado 13.04.2022 14:11

Atualizado 13.04.2022 15:40

Shopee Brasil chega a 2 milhões de lojistas, cerca de 1200% a mais que Magalu

A Shopee, varejista de Singapura, tem conquistado cada vez mais público no Brasil. Após pouco mais de dois anos de operação no país, a plataforma de e-commerce estabeleceu uma marca relevante com relação ao número de lojistas parceiros.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a varejista chegou à marca de dois milhões de parceiros, número bem superior aos obtidos por empresas do varejo nacional.

O maior e-commerce do país é o da Magazine Luiza (SA:MGLU3), com 160 mil lojistas online, enquanto a Americanas (SA:AMER3) possui 122 mil e a Via (SA:VIIA3), 130 mil. Se somadas, as três empresas não chegam a ter 1/4 dos vendedores online da loja cingapuriana.

h2 Operação da Shopee Brasil/h2

Há mais de dois anos atuando no Brasil, a Shopee têm juntado esforços para conseguir atender a demanda de pedidos em sua plataforma. Pensando nisso, no ano passado a varejista anunciou a construção de um centro de distribuição no país.

O galpão localizado em Barueri, município da região metropolitana de São Paulo, vai possibilitar uma melhor logística para ajudar os vendedores. Além de facilitar a vida dos comerciantes, isso diminuiria o prazo de entrega para os produtos.

O armazém tende a ser apenas a primeira entrega de uma série que a varejista almeja lançar no país para auxiliar nos processos operacionais de logística, em um molde semelhante ao que já ocorre na Argentina com o Mercado Envios, modelo de entregas do Mercado Livre (NASDAQ:MELI) (SA:MELI34).

Outro ponto favorável para a empresa está na presença de uma sede administrativa na Faria Lima, o que ajuda na resolução de possíveis problemas que os clientes possam vir a ter com as suas encomendas.

A fim de melhorar o setor de logística da empresa, a Shopee pretende adotar o esquema de fullfilment, com esse modelo toda a operação ficaria a cargo da varejista, sem necessidade de terceiros.

Recentemente, no final de março, a Shopee encerrou suas operações na Índia, país em que contava com mais de 20 mil lojistas parceiros. Com isso há a possibilidade de novos investimentos em mercados mais aquecidos.

O Brasil é um dos maiores mercados da varejista e pode se beneficiar após este movimento do grupo Sea (NYSE:SE) (SA:S2EA34), que comanda as atividades da Shopee, em virtude dos seus bons números de vendas. Atualmente, cerca de 87% delas são feitas no mercado local.

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Usando apenas o quarto trimestre do ano passado como parâmetro, a Shopee registrou mais de 140 milhões de pedidos brutos, número quatro vezes superior ao apresentado no mesmo período em 2020. Durante os últimos três meses do ano, o faturamento da empresa somou cerca de US$ 70 milhões, alta de 326%.

Segundo analistas do Goldman Sachs (NYSE:GS), a tendência para este ano de 2022 é de que a Shopee invista por volta de US$ 1,5 bilhão no Brasil e na América Latina como um todo, devido ao potencial enxergado no país.

h2 “Contrabando”/h2

No final do mês de março, alguns empresários acusaram empresas estrangeiras de estarem proporcionando uma concorrência desleal e uma forma de contrabando digital. Entre as empresas estão nomes como a Shopee, a Shein, o AliExpress, entre outras.

Alguns empresários e representantes do ramo do varejo, montaram um documento alegando supostas irregularidades, tais como se utilizar de benefícios tributários para sonegar impostos.

O ofício foi entregue ao alto escalão do governo federal por alguns dos líderes do movimento, entre eles, Luciano Hang (Havan) e Alexandre Ostrowiecki (Multilaser (SA:MLAS3)). A ideia dos empresários é que haja uma correção tributária com relação às taxas para pessoas físicas.

Segundo o levantamento feito pelos empresários e que está presente no documento em questão, nos moldes atuais, as empresas estrangeiras possuem uma vantagem competitiva superior aos 35% em vendas.

Em resposta ao ofício enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro da economia, Paulo Guedes, disse que prepararia uma medida provisória contra as empresas de fora do país.

Por Estoa

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