Shoppings lideram queda do Ibovespa com incerteza sobre vacinas

Investing.com

Publicado 11.01.2021 12:41

Atualizado 11.01.2021 12:52

Por Ana Carolina Siedschlag

Investing.com - O segmento de shoppings recuava na B3 (SA:B3SA3) nesta segunda-feira (11), com os papéis das administradoras liderando as quedas do Ibovespa pelo aumento dos casos de coronavírus no país e a demora para o início da distribuição das vacinas pesando no sentimento dos investidores.

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Perto das 12h20, Multiplan (SA:MULT3), Iguatemi (SA:IGTA3), BR Malls (SA:BRML3) e JHSF (SA:JHSF3) recuavam 3,4%, 3,24%, 2,55% e 2,43%, respectivamente. O Ibovespa recuava 0,78%, a 124.106 pontos.

Segundo José Falcão, especialista em renda variável da Easynvest, as fortes altas de dezembro das empresas ligadas a shoppings, e também ao turismo, vieram com as boas perspectivas para as vacinas ao redor do mundo. Mas, agora que a distribuição do imunizante no Brasil mostra atraso e falta de planejamento, devem ser mais penalizadas no curto prazo.

“Shoppings podem ser bons investimentos para quem está olhando o médio ou longo prazo, por estarem muito descontados. À medida que a vacinação começar e as lojas voltarem a abrir em horário integral, os papéis tendem a subir”, aponta.

h2 Varejistas caem/h2

As varejistas Magazine Luiza (SA:MGLU3), Via Varejo (SA:VVAR3), Lojas Americanas (SA:LAME4) e B2W (SA:BTOW3) também recuavam na B3 nesta segunda, dando continuidade à rotação iniciada em meados de novembro, com investidores vendendo os papéis após um ano forte para o comércio online.

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As ações ordinárias do Magazine Luiza caíam 1,01%, enquanto Via Varejo, Lojas Americanas e B2W perdiam 1,8%, 1,51% e 1,82%, respectivamente.

Na última semana, as empresas acumularam quedas de 5,29%, 5,69%, 10% e 6,52%, respectivamente, contra alta de 5,1% do Ibovespa.

Para Falcão, o movimento não significa que as companhias estejam em um momento ruim, mas que os investidores estão trocando posições para setores que têm espaço para crescer este ano.

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“Com o investimento em tecnologia e no e-commerce, a precificação desses ativos mudou. O crescimento do varejo online vai desacelerar em relação a 2020, mas veio para ficar”, diz.

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