Ásia: bolsas fecham na maioria em queda com aumento de cerco regulatório da China

Estadão Conteúdo

Publicado 26.07.2021 04:21

Atualizado 26.07.2021 07:40

Ásia: bolsas fecham na maioria em queda com aumento de cerco regulatório da China

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em queda nesta segunda-feira, 26, após um aumento do cerco regulatório da China. Após mirar em empresas do setor de tecnologia, agora Pequim restringiu regras para companhias privadas de educação. Também há certa cautela com o avanço da variante delta do coronavírus, em uma semana que contará com reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e publicação do lucro industrial chinês.

Na China continental, o índice Xangai Composto recuou 2,3%, a 3.467,44 pontos, e o menos abrangente Shenzhen  também caiu 2,3%, a 2.411,81 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng teve baixa de 4,1%, a 26.192,32 pontos.

"Apesar das novas máximas em Wall Street na sexta-feira, os mercados asiáticos estavam mais fracos nesta segunda-feira, liderados por uma queda de mais de 3% na China, já que movimentos regulatórios preocupam os investidores e as negociações comerciais EUA-China começam de forma amarga", diz o analista Chris Scicluna, da Daiwa Capital Markets.

Durante o fim de semana, Pequim divulgou regras que forçariam os serviços de tutoria que ensinam disciplinas escolares aos alunos durante os anos obrigatórios a serem administrados como operações sem fins lucrativos. Além disso, as autoridades chinesas baniram esses serviços de levantamento de capital e propriedade estrangeira e proibiram aulas nos finais de semana e feriados públicos ou escolares.

"Investidores magoados e abalados agora devem ponderar quais outras áreas poderiam se tornar o próximo alvo de controle estatal expandido", afirma o banco de investimento japonês Nomura.

Em outras partes da Ásia, o Kospi registrou queda de 0,9% em Seul, a 3.224,95 pontos, pressionado para baixo por ações dos setores de tecnologia e construção.

Os investidores acompanham também uma visita da vice-secretária de Estado americana, Wendy Sherman, à China. No começo das conversas, Pequim culpou Washington por um "impasse" nas relações bilaterais.

O Nikkei, por outro lado, subiu 1,0% no Japão, a 27.833,29 pontos. A bolsa japonesa reabriu hoje após ter ficado dois pregões fechada devido a um feriado no país. O índice acionário, portanto, registrou ganhos na esteira dos recordes em Nova York no fechamento de sexta-feira, 23.

Divulgado na noite de ontem, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) preliminar composto do Japão, que reúne indicadores de indústria e serviços, caiu de 48,9 pontos em junho para 47,7 em julho.

Na Oceania, a bolsa da Austrália fechou estável. O impulso de ações de mineração compensou perdas em outros setores. Com isso, o S&P/ASX 200 encerrou a sessão em Sydney aos 7.394,3 pontos. 

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