StockBeat: Engie, EDP correm atrás de grande crescimento no setor de energia

Investing.com  |  Autor 

Publicado 22.05.2019 06:03

Por Geoffrey Smith

Investing.com - Os gigantes da eletricidade da Europa tiveram dificuldade em ir além dos combustíveis fósseis e nucleares para as fontes renováveis, mas a agenda de políticas climáticas do continente não lhes permite escolha.

Isso explica, em parte, o anúncio feito pela Engie (SA:EGIE3) da França e a EDP (SA:ENBR3) de Portugal, dois dos geradores tradicionais da Europa, para se unirem ao setor de crescimento rápido da energia eólica offshore.

Os dois disseram na segunda-feira que pretendem ter até 7 gigawatts de capacidade instalada - o equivalente a oito ou nove plantas de geração a gás ou a carvão antigas - operando até 2025, com outros 5 a 10 gigawatts em estágio avançado de desenvolvimento. Eles já colaboram em um projeto deste nível desde 2013 e já têm 5,5 GW em construção ou em desenvolvimento, mas esse é um plano de expansão robusto.

A lógica do acordo parece clara o suficiente, embora possa ser um chama lenta em termos de criação de valor. As ações da EDP subiram 1% na terça-feira e subiram mais 0,2% hoje. As da Engie teriam uma quantia semelhante se não tivessem ido para ex-dividendos.

As bolsas da Europa estão em direções mistas quarta-feira, coma referência, o Euro Stoxx 600 abaixo de 0,1%, enquanto o Dax da Alemanha fica estável e o FTSE 100 do Reino Unido aumenta 0,4% em grande parte devido à fraqueza da libra.

Seu objetivo é tornar-se o segundo maior desenvolvedor de parques eólicos do mundo, atrás do dinamarquês Oersted (CO:ORSTED), e da espanhola Iberdrola (MC:IBE). O Orsted tem sido um dos maiores sucessos do mercado de ações na Europa nos últimos anos, mais de 125% desde seu IPO em junho de 2016, explorando habilmente um setor onde os subsídios do governo e a dinâmica do mercado estão em constante fluxo.

A Iberdrola precisou de mais tempo para decolar, mas suas ações subiram 35% desde outubro. Notadamente, ambas as ações ficaram imunes ao aumento geral da volatilidade do mercado nos últimos oito meses.

Tanto a EDP como a Engie poderiam se dar bem com um pouco da mágica de Orsted/Iberdrola.

A EDP quer ir além do fracasso de uma tentativa de aquisição pela China Three Gorges, um gerador controlado pelo estado. Suas ações perderam cerca de 15% desde o início de abril, quando esse episódio foi divulgado.

Os investidores da Engie, enquanto isso, ainda não aceitaram os planos da presidente-executiva Isabelle Kocher de otimizar o negócio, embora ela tenha começado de forma promissora em fevereiro, prometendo sair de 20 dos seus 70 mercados. A empresa tem uma dor de cabeça com seu investimento no novo gasoduto Nord Stream 2, que a colocou na mira da administração norte-americana. Os EUA confirmaram na segunda-feira que estão preparando novas sanções contra o gasoduto controlado pela Rússia, no qual a Engie tem uma participação de 10%.

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