Ações - Futuros dos EUA em alta com salto do JPM; Dow Futuros sobe 157 pontos
Investing.com
Publicado 14.07.2020 08:40
Atualizado 14.07.2020 09:16
Por Peter Nurse
Investing.com - As ações dos EUA devem subir na terça-feira, recuperando-se um pouco após a queda de segunda-feira, ajudadas pelos números de negociação do JPMorgan (NYSE:JPM). No entanto, é provável que haja cautela, devido a tensões nos Estados Unidos, novas restrições para o combate do coronavírus e novos balanços corporativos.
Às 9h (horário de Brasília), o S&P 500 Futuros era negociado em alta de 14 pontos, ou 0,4%, o Nasdaq Futuros subia 61 pontos, ou 0,6%, e o contrato Dow Futuros subia 147 pontos, ou 0,6%.
Ainda existe um certo otimismo em torno desta próxima temporada de balanços, apesar do FactSet estimar que as empresas do S&P 500 em geral apresentarão um declínio de 10% na receita e uma queda de 45% no lucro no trimestre.
Com isso em mente, as ações do JPMorgan (NYSE:JPM) subiam 2,4% no pré-mercado, depois de registrar receita comercial recorde no segundo trimestre, apesar de seu lucro líquido ter caído quase pela metade em relação ao ano anterior devido a US$ 10,8 bilhões em provisões contra empréstimos ruins.
Os rivais Citigroup (NYSE:C) e Wells Fargo (NYSE:WFC) também devem divulgar os resultados do segundo trimestre antes da abertura da sessão.
Na segunda-feira, o S&P 500 fechou em 0,9%, o Nasdaq Composite caiu 2,1% e o Dow Jones Industrial Average terminou estável, perdendo ganhos iniciais depois que a Califórnia decidiu fechar todas as atividades comerciais internas.
A decisão do estado norte-americano mais populoso ocorreu após o recente aumento na disseminação do vírus em pontos críticos, incluindo também Flórida, Arizona e Texas, elevar o total de infecções do país para pouco menos de 3,4 milhões, com cerca de 135.000 mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
Além das razões para cautela, aumentou a tensão entre a China e os EUA, as duas maiores potências econômicas do mundo. A causa do mais recente desentendimento foram as reivindicações territoriais da China no Mar da China Meridional, que os EUA descreveram como "ilegais".
A China disse na terça-feira que imporia sanções à Lockheed Martin (NYSE:LMT), depois que os EUA aprovaram um possível acordo de US$ 620 milhões para Taiwan comprar peças para reformar mísseis defensivos fabricados pela empresa.
A problemática companhia aérea Delta relatou um prejuízo líquido ajustado de US$ 3,9 bilhões no trimestre, incluindo um prejuízo de US$ 3,2 bilhões em despesas relacionadas à Covid-19 e alertou que uma recuperação sustentável do tráfego aéreo pode levar dois anos.
O principal lançamento de dados econômicos na terça-feira será o índice de preços ao consumidor de junho, previsto para 9h30. Os analistas esperam que o CPI suba 0,5% em junho e registre um ganho de 0,6% no ano. O CPI principal deve crescer 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os preços do petróleo enfraqueceram acentuadamente com as notícias da Califórnia, antes de uma reunião da equipe técnica da Opep na terça e quarta-feira. Espera-se que a reunião recomende que o grupo e seus aliados, incluindo a Rússia, sigam o plano atual de reduzir seu recorde de corte de 9,7 milhões de barris por dia para 7,7 milhões de barris por dia a partir de agosto.
Os dados de estoque do American Petroleum Institute também serão entregues. Às 9h, os contratos futuros de petróleo dos EUA caíam 0,9% a US$ 39,72 por barril, enquanto Brent caía 0,7%, para US$ 42,41.
O ouro futuros caía 0,6%, para US$ 1.803,15 por onça, enquanto o par EUR/USD era negociado a 1,1379, alta de 0,3%.
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Escrito por: Investing.com
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