Subsea 7 vê mais dinamismo no setor de óleo e gás brasileiro e mira novos contratos

Reuters

Publicado 25.05.2021 18:55

Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A companhia de serviços do setor de petróleo Subsea 7 (LON:0OGK) vê mais dinamismo no segmento, com o desenvolvimento de projetos por petroleiras além da Petrobras (SA:PETR4), e mira a assinatura de novos contratos, afirmou à Reuters o vice-presidente no Brasil, Marcelo Xavier.

Há cerca de 35 anos no Brasil, a empresa norueguesa aguarda para este mês uma decisão final da conterrânea Equinor (OL:EQNR) sobre o importante projeto no campo de Bacalhau, primeiro do pré-sal a ser desenvolvido por uma empresa estrangeira.

No início do ano passado, a petroleira norueguesa fechou um contrato com uma aliança entre a Subsea 7 e a OneSubsea, da Schlumberger, para o desenvolvimento de projetos para a infraestrutura submarina e ancoragem de plataforma em Bacalhau.

Atualmente, as companhias aguardam o sinal verde da Equinor para executar o projeto, cujas instalações poderão ocorrer em 2022 e 2023.

"Nós vemos o cenário no Brasil bem mais dinâmico do que na última década, e o setor de óleo e gás sofre pressão (global) em função da aceleração da agenda da transição energética", disse Xavier, destacando que o país tem uma janela de oportunidade para "transformar recursos em riquezas".

"O ambiente no Brasil é promissor, com reservas de primeira linha. Nesse sentido, as mais importantes operadoras investem no Brasil."

Na véspera, a companhia anunciou a assinatura de um grande contrato com a Petrobras de até 750 milhões de dólares para o desenvolvimento de equipamentos e instalações para a terceira plataforma do campo de Mero, terceiro maior produtor do Brasil, no pré-sal da Bacia de Santos.