Telefônica Brasil lucra R$1,47 bi no 3º tri, alta de 2% ano a ano
Reuters
Publicado 31.10.2023 18:25
Atualizado 31.10.2023 19:50
(Reuters) -A Telefônica Brasil (BVMF:VIVT3) registrou lucro líquido de 1,47 bilhão de reais no terceiro trimestre, um aumento de 2,2% em comparação com o mesmo período no ano anterior, segundo balanço divulgado nesta terça-feira.
O lucro antes de impostos, juros, amortização e depreciação (Ebitda) da dona da marca Vivo foi de 5,54 bilhões de reais no trimestre encerrado em setembro, alta de 11,7% frente à mesma etapa em 2022. A margem Ebitda sobre receita líquida da aumentou 1,6 ponto percentual, para 42,2% no terceiro trimestre.
Analistas esperavam, em média, lucro líquido de 1,18 bilhão de reais e Ebitda de 5,27 bilhões de reais no período, segundo dados da LSEG.
A operadora de telecomunicações registrou receita operacional líquida de 13,1 bilhões de reais, aumento de 7,5% ano a ano, com receita dos principais negócios da companhia (que não considera aquelas geradas pelos serviços de voz fixa, conexão xDSL e DTH) avançando 9,6% na base anual.
A receita móvel da Telefônica Brasil subiu 9,4% no trimestre frente à mesma etapa em 2022, para 9,3 bilhões de reais, enquanto a core fixa teve avanço de 10,1%, para 3,1 bilhões de reais.
Os acessos em telefonia móvel subiram 0,3% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, mas ficaram estáveis na base sequencial, em 98 milhões.
No negócio fixo, "o destaque segue com o desempenho da receita FTTH, tecnologia que leva a fibra para dentro da casa do cliente", de 1,6 bilhão de reais no trimestre (+15,1% ano a ano), disse a Vivo em nota à imprensa.
"O desempenho em FTTH tem sido impulsionado pela nossa oferta convergente de pós-pago e fibra, o Vivo Total, que possui 1,1 milhão de acessos com crescimento de 2,5 vezes ano a ano", acrescentou a Telefônica Brasil em relatório.
Os custos totais da empresa, excluindo gastos com depreciação e amortização, foram de 7,57 bilhões de reais no trimestre encerrado em setembro, crescimento de 4,6% ano a ano.
(Reportagem de Patricia Vilas BoasEdição de André Romani e Pedro Fonseca)
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Escrito por: Reuters
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