Telefônica Brasil (Vivo): Reajustes de preços devem ter fomentado receita no 4T23

Investing.com  |  Autor Jessica Bahia Melo

Publicado 19.02.2024 17:05

Atualizado 19.02.2024 17:19

Investing.com – Os ajustes de preços realizados aos clientes devem ter contribuído para o crescimento da receita da Telefônica Brasil (BVMF:VIVT3) (Vivo), que divulga balanço referente ao quarto trimestre do ano passado nesta terça-feira, 20, após o fechamento de mercado, na opinião de analistas.

Para a XP Investimentos (BVMF:XPBR31), as estratégias da Vivo nos segmentos pós-pago e fixo, aliadas às revisões nos preços, devem fomentar a expansão do crescimento da receita e da margem no segmento móvel. A expectativa, segundo a XP, é de resultados sólidos e uma dinâmica operacional positiva. “A estratégia proativa de migração pré-controle da empresa e o saldo positivo da portabilidade resultaram num saldo favorável de adições líquidas pós-paga”.

A XP estima uma receita de R$13,5 bilhões, alta anual de 7% e trimestral de 3%. O Ebitda deve alcançar R$5,7 bilhões, segundo a XP, uma variação positiva de 10% em relação a igual intervalo do ano anterior e de 4% na comparação com os três meses anteriores. Por fim, a XP projeta um lucro líquido de R$1,4 bilhão no trimestre, um adicional de 25% ao ano e recuo trimestral de 4%.

A Genial Investimentos demonstra otimismo em relação ao desempenho da companhia, com a expectativa de crescimento acima da inflação. “Acreditamos que o segmento móvel será o destaque do trimestre, impulsionado pelos ajustes de preços. Outro aspecto positivo é a expectativa de melhora nas margens, resultado dos aumentos de preços, alavancagem operacional e o término do TSA”, destaca a Genial, que apesar dessa visão favorável, acha que as vantagens estariam precificadas. Por isso, possui recomendação neutra e preço-alvo de R$58.

A projeção da Genial é de uma receita líquida de R$13,4 bilhões, uma alta anual de 5,9% e trimestral de 2,3%. O Ebitda tende a somar R$5,6 bilhões, um acréscimo de 8% na comparação frente ao 4T22 e de 2% contra o 3T23. O lucro líquido, por sua vez, deve atingir R$1,3 bilhão, uma expansão de 22,7% frente ao mesmo período do ano anterior, mas queda de 5,7% na comparação com o balanço imediatamente anterior.

A plataforma InvestingPRO, que reúne projeções de diversos modelos e analistas, estima um lucro por ação (LPA) de R$0,80, com receita de R$13,574 bilhões.

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