TIM recua acima de 2% após queda do lucro no 2T20, abaixo do consenso

Investing.com

Publicado 30.07.2020 11:02

Atualizado 30.07.2020 11:48

Por Gabriel Codas

Investing.com - As ações da TIM operam com perdas na manhã desta quinta-feira na bolsa paulista, acima do recuo do Ibovespa hoje. A companhia informou ontem, após fechamento do mercado, queda de cerca de 24% no lucro líquido ajustado do segundo trimestre ante o mesmo período do ano passado, apesar de forte crescimento na base de clientes de banda larga fixa e manutenção nas linhas pós-pagas de telefonia móvel. 

A terceira maior operadora de telefonia móvel do país teve lucro líquido ajustado de R$ 260 milhões, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado ficou praticamente estável, a R$ 1,98 bilhão. Um ano antes a empresa contabilizou crédito fiscal de R$ 2,9 bilhões por conta de decisão judicial que excluiu o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins.

O resultado veio abaixo da mediana do consenso do mercado, de acordo com dados da Refinitv. A previsão era de um lucro líquido de R$ 350,46 milhões.

Por volta das 11h45, os ativos cediam 2,42% a R$ 14,53. O Ibovespa recuava 1,54% a 104.029 pontos.

A companhia também divulgou nesta quarta-feira proposta de reorganização societária em que pretende obter ganhos de eficiência operacional e financeira. O plano envolve a incorporação da empresa controladora TIM Participações pela subsidiária integral TIM SA (SA:TIMP3), com listagem desta no segmento Novo Mercado da B3.

A base de clientes banda larga disparou quase 20% no período, para 606 mil, enquanto as linhas pós-pagas de telefonia celular se mantiveram no patamar de 21,3 milhões. Porém, as linhas pré-pagas sofreram queda de 8,7%, para 30,7 milhões. A receita líquida do grupo recuou 6,5%.

A TIM afirmou que percebeu no final do semestre “recuperação do volume de vendas com o retorno da atividade econômica”. As vendas de pré-pagos subiram 21,6% em junho ante abril e as de pós-pagos evoluíram 78,3%.

E apesar dos impactos das medidas de isolamento social contra a Covid-19 terem pressionado uma série de atividades econômicas no país no segundo trimestre, a TIM afirmou que suas provisões para inadimplência de clientes (PDD) caíram 15,6% sobre um ano antes. A queda marcou a primeira retração anual nesta linha desde 2017, afirmou a empresa no balanço. Contra os três primeiros meses do ano, a redução foi de 15,8%.

“Em valor absoluto, a PDD retornou aos níveis do final de 2018, totalizando 159 milhões de reais”, disse a empresa no resultado.As ações da TIM acumulam alta de quase 5% até agora neste ano, ante alta de cerca de 7% da rival Telefônica Brasil.

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