TIM, Vivo, Claro avaliam nova oferta pela rede móvel da Oi; rali da OIBR3 continua

Investing.com

Publicado 24.07.2020 10:37

Atualizado 24.07.2020 11:07

Por Gabriel Codas

Investing.com - Depois da notícia da oferta realizada pela Highline, empresa controlada pela gestora americana Digital Colony, para a aquisição da operação da rede móvel da Oi (SA:OIBR3), o grupo composto por TIM (SA:TIMP3), Claro e Telefônica Brasil (SA:VIVT4) preparam uma forma de reagir para superar a rival. As informações são da edição desta sexta-feira do O Globo.

Nesta sexta-feira na bolsa paulista, as ações ordinárias da Oi seguiam com rali, saltando 7,5% a R$ 1,72 - com pico em R$ 1,77, enquanto as preferenciais avançavam 1,79% a R$ 1,71 às 11h01. Na véspera, ambas dispararam com envolvendo as notícias de venda da operação da companhia telefônica, fechando respectivamente em 19,4% a R$ 1,60 e 7,69% a R$ 1,68, acumulando substanciais respectivos ganhos semanais de 39,67% e 14,97.

Já os papéis continuavam a cair. Vivo recuava 1,07% a RR$ 49,05 e TIM 2,78% a R$ 14,36. Na véspera, as quedas foram respectivamente de 3,73% a R$ 49,58 e 8,43% a R$ 14,77. O Ibovespa recuava 0,88% a 101.392 pontos.

De acordo com a reportagem, a Highline, que é dona de infraestrutura de telecomunicações, tem como estratégia no Brasil a compra da operação de telefonia móvel e, por meio de um leilão, fazer a venda dos 34 milhões de clientes da empresa. Assim, uma das possibilidades é um acordo com a mineira Algar.

Uma segunda etapa do fundo americano seria o aluguel das frequências móveis da Oi para as companhias do setor, atuando no chamado “mercado de atacado”. Essa estratégia é alvo de críticas das rivais, uma vez que o regulamento não prevê atuação unicamente no atacado para uma empresa de serviço móvel pessoal (SMP).

Assim, haveria pressão do governo de a Agência Nacional de Telecomunicações “não poder mudar a regra no meio do jogo”.

O jornal revela ainda que “quem pagará a conta nos planos da Highline serão as teles, comprando clientes e rede”.

Outro ponto em questão envolve o leilão do 5G. Uma fonte disse à publicação que “o uso de frequência apenas no atacado pode ser determinante para mudar totalmente o esquema do leilão do 5G, pois todo mundo vai querer comprar espectro sem necessidade de atender a todos os clientes finais”.

Com o novo cenário, TIM e Vivo seguem com interesse em buscar uma solução para a compra da Oi Móvel, com a Claro ainda sem definir se vai acompanhar as concorrentes. Uma nova proposta pode acontecer somente na data do leilão, sem data para ocorrer.

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