Vale salta 3% após fala de secretário de Privatizações sobre "reprivatização"

Investing.com  |  Autor 

Publicado 13.02.2019 10:43

Vale salta 3% após fala de secretário de Privatizações sobre "reprivatização"

Investing.com - O secretário de Privatizações Salim Mattar defendeu em entrevista à Bloomberg nesta quarta-feira a "reprivatização" da Vale (SA:VALE3). A expressão de Mattar é referente ao controle acionário da companhia ser detido por fundos estatais. O desejo do secretário é transferir o controle da mineradora para mãos privadas.

As ações da Vale saltaram 3% após fala de Mattar, negociadas a R$ 45,61, mas logo recuou para R$ 45,22, alta de 2,08% às 11:01, configurando uma das maiores do Ibovespa no dia.

Outras notícias sobre a companhia

Nesta quarta-feira, a empresa informou que assinou com a prefeitura de Vitória (ES) um termo de desinterdição do complexo portuário de Tubarão, liberando os sistemas de tratamento de efluentes interditados último dia 7.

Com o acordo, há o consequente retorno de imediato das operações no pátio de insumos, nas plantas de pelotização 1,2,3 e 4, bem como dos serviços portuários de carvão, destacou a mineradora.

"O acordo estabelece que a Vale antecipará investimentos em ações de melhorias nos sistemas de tratamento de efluentes líquidos e de controle da qualidade do ar do porto, contribuindo assim para o aprimoramento da gestão atmosférica do município de Vitória", disse a empresa.

Além disso, a XP Investimentos divulgou nota reiterando a recomendação de compra para o ativo, entendendo que a mensagem da mineradora afirmando que a barragem que estourou em Brumadinho (MG) é favorável, uma vez que diminui os riscos de litígios futuros.

Em relação ao contínuo noticiário negativo da companhia, a edição de hoje da Folha de S.Paulo afirma que a Vale sabia de riscos em Brumadinho (MG) e mais nove barragens, com projeção de mortes, custos e causas possíveis de colapso.

Na Holanda, a gestora de recursos Robeco, com mais de 170 bilhões de euros em ativos, proibiu investimentos em qualquer instrumento da Vale, desde ações até derivativos e títulos da dívida. A Vale se juntou a outras 29 companhias que estão nesta lista. A justificativa da exclusão foi "comportamento controverso".

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