Veja os 5 fundos com os melhores e os piores retornos de 2021

Investing.com

Publicado 27.01.2022 12:19

Atualizado 27.01.2022 12:35

Por Ana Beatriz Bartolo

Investing.com - Os Fundos Imobiliários tiveram os seus resultados impactados em 2021 pela alta nos juros e na inflação, assim como pelo cenário político e sanitário no país.

A 2 Investe, plataforma da Quantum, preparou um ranking com os fundos que compõem o IFIX, para mostrar quais tiveram os melhores e piores retornos no ano passado.

h2 Melhores desempenhos/h2

Os fundos que tiveram os melhores desempenhos compartilham uma característica em comum: todos são fundos de Renda Fixa. João Vítor Freitas, analista da Toro Investimentos, explica que “esses fundos são compostos por títulos atrelados ao CDI ou alguns índices de inflação, por isso eles ganham com a alta de juros e inflação”.

O Urca Prime Renda FII (SA:URPR11) lidera a lista com um retorno de 42,53%. Em segundo lugar, está o Devant Recebíveis Imobiliários (SA:DEVA11), com um resultado de 24,91%, seguido por Kinea Rendimentos Imobiliários (SA:KNCR11), com 23,63%, e Valora Re III (SA:VGIR11), com 23,50%. Completando o top 5 está Kinea Securities (SA:KNSC11), 20,27% de retorno.

Freitas destaca que é interessante como os dois fundos com melhores resultados possuem um high yield, ou seja, são compostos por papéis de risco maiores e por isso pagam taxas maiores também. Já o terceiro fundo, por exemplo, possui um high grade, com emissores de primeira linha.

“Para 2022, espero que os fundos de papéis continuem desempenhando bem, já que os juros e a inflação devem permanecer altos”, diz o analista.

h2 Piores desempenhos/h2

Na outra ponta do ranking feito pela Quantum estão aqueles com piores retornos em 2021. Esses são fundos principalmente de tijolos ou fundos de fundos.

“Existe uma correlação negativa. Quanto maior a taxa de juros, melhor a renda fixa tende a desempenhar porque o custo de oportunidade sobe, o que como consequência traz um efeito negativo para os fundos de tijolos e de fundos de fundos”, explica Freitas.


Outro fator que teria afetado os retornos de fundos de fundos, segundo o especialista da Toro, seria o fato de que parte dos dividendos que eles geram vem da gestão ativa do ganho de capital da compra e venda de papéis. “Quando o mercado está em queda, esse ganho de capital é mais difícil e isso é precificado no valor do fundo”, explica Freitas.

O fundo que teve o pior desempenho no passado foi o XP Corporate Macaé (SA:XPCM11), com um retorno de -49,86%, seguido por More Real Estate FoF FII (SA:MORE11), com -25,46%, e Fundo de Fdo Inv Imob Kinea FII (SA:KFOF11), com -21,68%. A lista com os cinco piores resultados é completada com Santander (SA:SANB11) Renda de Alugueis Fii (SA:SARE11), com -21,23%, e Bradesco (SA:BBDC4) Carteira Imobiliária Ativa (SA:BCIA11), com -19,09%.

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Freitas comenta que o desempenho negativo do Macaé não é uma surpresa para o mercado. “É uma figurinha carimbada já. O fundo está com o imóvel vago e as perspectivas não são positivas”.

A expectativa do analista é que com uma maior normalização e previsibilidade dos indicadores econômicos, 2022 se torne um ano mais positivo para os fundos de tijolos e de ações. Mesmo que a pandemia ainda possa trazer algumas surpresas e que o cenário fique delicado com as eleições, a tendência vista por Freitas é que haja uma recuperação dos ativos que estão descontados.

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