Vivara (VIVA3) amarga 10% de queda após balanço - pode cair mais?

Investing.com

Publicado 21.03.2024 13:47

Investing.com – Após ruídos com a troca na gestão, o mercado também reagiu mal ao balanço da Vivara (BVMF:VIVA3), com rentabilidade abaixo do esperado por analistas. Às 13h45 (de Brasília), as ações da Vivara despencavam 10%, a R$23,94.

A Vivara reportou lucro líquido de R$144 milhões no quarto trimestre de 2023, uma diminuição de 8,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. “A companhia encerrou o ano de 2023 com 390 pontos de vendas em operação, sendo 257 lojas Vivara, 117 lojas Life e 16 quiosques, com um total de 32.405,75 metros quadrados de área de venda”, aponta a EQI Investimentos.

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O Itaú BBA avaliou o balanço com negativo, com dados fracos, incluindo rentabilidade abaixo do esperado, com recuo na margem bruta. Entre os motivos, estariam maiores deduções e menor crédito presumido, entre outros fatores. “Os resultados do 4T23 foram um fracasso, mas as ações sofreram significativamente ultimamente e o foco dos investidores agora está nos desenvolvimentos futuros da recente mudança na gestão”, lembram os analistas Thiago Macruz, Maria Clara Infantozzi, Victor Rogatis, Clara Lustosa e Kelvin Dechen.

Os analistas apontam ainda uma diminuição no giro de estoque e a conclusão da migração da planta em Manaus. Além do balanço, a Vivara anunciou um novo plano de recompra de ações, em que poderá adquirir até 5% das ações emitidas em circulação no prazo de doze meses, até 20 de março de 2025. Apesar disso, o Itaú BBA possui recomendação outperform para os papéis, com preço-alvo de R$39.

O BTG (BVMF:BPAC11) considerou o top line como sólido, mas também lamentou a rentabilidade abaixo do previsto por seus analistas, atingida por “menores créditos presumidos, maior volume de importações e inaugurações de lojas no período”.

Para o BTG, os fundamentos seguem “decentes para os próximos anos”, com vantagens de escala, modelo de negócios verticalmente e integrado e benefícios na distribuição em todo o país, mas há “barulho após substituição do CEO”, com o anúncio da eleição de Nelson Kaufman, fundador na década de 1960 e maior acionista da empresa, como novo CEO após a demissão de Paulo Kruglensky, o que, ainda conforme o banco, teria trazido questionamentos sobre a governança da empresa e a estratégia de crescimento futuro.

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