Estadão Conteúdo
Publicado 16.11.2021 18:54
Atualizado 17.11.2021 08:11
Viveo lucra R$ 61,255 mi no 3º trimestre; alta de 140,6%
Em sua primeira divulgação de balanço após o IPO, a Viveo (SA:VVEO3) registrou lucro líquido de R$ 61,255 milhões no terceiro trimestre de 2021, alta de 140,6% ante o mesmo período do ano passado. No critério ajustado, a companhia somou lucro de R$ 80,463 milhões, crescimento de 153,1%.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do grupo de produtos e serviços de saúde somou R$ 53,850 milhões no trimestre, queda anual de 36,3%. Por outro lado, no critério ajustado, a empresa atingiu avanço de 33,5%, para R$ 118,888 milhões.
A margem Ebitda ficou em 3,6%, com recuo de 3,4 pontos porcentuais (p.p.), enquanto a margem ajustada fechou o trimestre em 8,2%, com alta de 0,9 p.p.
A receita líquida totalizou R$ 1,495 bilhão no terceiro trimestre, com crescimento de 23,5%. A empresa encerrou o mês de setembro com caixa líquido de R$ 137,2 milhões.
A companhia registrou um aumento de 157,8% nas despesas gerais e administrativas, atingindo R$ 240,922 milhões, ao mesmo tempo que teve aumento de 17,1% nos custos, para R$ 1,229 bilhão.
Entre os destaques do trimestre, a companhia anunciou duas grandes aquisições: a Profarma Speciaty, especializada em distribuição de medicamentos, e da Cirúrgica Mafra, também de medicamentos e insumos hospitalares. No quarto trimestre, a empresa já anunciou outras cinco aquisições: Tecno4, Pointmed, Apijã, Laborsys e Macromed.
"É um balanço importante, por ser a primeira divulgação da empresa, e conseguimos mostrar a entrega do que contamos aos investidores no IPO", afirma Leonardo Byrro, CEO da Viveo, ao Broadcast. "Captamos R$ 655 milhões no IPO, e se olhamos todos os nossos movimentos de IPO que anunciamos até agora, já superam R$ 1 bilhão."
Sobre a alta de custos, item que pesou no balanço, o executivo aponta que a alta nos preços de insumos trouxe impactos importantes nos negócios. "Entre seis insumos relevantes que apresentamos, temos uma variação acumulada entre 40% e 100% de aumento de custo nos primeiros nove meses do ano. Estamos atuando tanto em iniciativas internas para conseguir ser mais eficientes quanto com aumentos de preços", afirma.
h2 Estratégia/h2Desde agosto, quando realizou sua estreia na Bolsa, a Viveo perdeu cerca de 12% em valor de mercado. Embora negativo, o número é melhor do que o de outras estreantes no mercado de capitais na mesma época, como a Kora Saúde (perda próxima de 32%) e Oncoclínicas (49%).
"Poderia ser melhor, mas estamos felizes com a performance no comparativo, pois de fato a Bolsa sofreu como um todo, e especificamente o setor de saúde", aponta Byrro. "Acreditamos que nosso desempenho foi um pouco melhor porque focamos na qualidade da base de nossos investidores, o que foi inclusive um motivo para adiarmos nosso IPO em abril: queríamos ter uma base de investidor com visão de longo prazo e não um acionista que tenha tanta volatilidade no curto prazo."
Sobre os próximos passos da empresa, Byrro aponta que a empresa continua a busca por crescer nas divisões em que possui margens melhores: laboratórios, varejo e serviços. Ele destaca que essas frentes são formas de contornar o aumento de preços de insumos, além de aproveitar a fragmentação do mercado, que proporciona grandes oportunidades de crescimento.
"Continuamos vendo oportunidades nos segmentos de serviços, laboratórios e distribuição de materiais, além de algumas na parte de manufatura de produtos descartáveis. Não temos nenhum novo canal ou negócio que estejamos olhando: estamos focados em consolidar a posição nesses quatro negócios, e as aquisições estão em todas elas", conclui.
Escrito por: Estadão Conteúdo
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