Reuters
Publicado 06.04.2020 14:11
Atualizado 06.04.2020 19:05
Por Peter Frontini
SÃO PAULO (Reuters) - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disse nesta segunda-feira que bloqueou a ferramenta de videoconferência da empresa Zoom nos computadores da autarquia, citando a possibilidade de falhas de segurança na plataforma.
A Anvisa informou que sua equipe de tecnologia identificou, por meio de sites especializados no assunto, vulnerabilidades na plataforma da Zoom que "permitem o acesso não autorizado à câmera e microfone do usuário, viabilizando o roubo de credenciais e de informações trocadas" nas videoconferências.
O presidente-executivo da Zoom afirmou em nota à Anvisa que a empresa está aplicando correções de segurança em seus sistemas, segundo a agência, que vai reavaliar o uso da ferramenta após as atualizações.
A plataforma viu um salto para mais de 200 milhões de usuários diários em março, ante um recorde anterior de 10 milhões em dezembro, em meio a adoção de trabalho remoto e aulas online durante a pandemia de coronavírus, impulsionando as ações da empresa para máxima recorde.
Porém, diversos relatos questionando as práticas de privacidade de dados da empresa surgiram e assustaram investidores.
Na semana passada, a SpaceX proibiu seus funcionários de utilizarem a plataforma, assim como alguns distritos escolares dos EUA baniram seu uso diante das crescentes preocupações de segurança.
Na tarde desta segunda-feira as ações da Zoom recuavam cerca de 6,5%, enquanto os índice Nasdaq subia 5,45% e o Dow Jones mostrava valorização de 5,75%.
O Credit Suisse rebaixou as ações da empresa de "neutral" para "underperfom", citando a possível dificuldade para monetizar novos clientes gratuitos e educacionais após as denúncias.
"As preocupações com criptografia já fizeram com que alguns clientes de alto escalão restringissem o uso do Zoom, e esperamos que outros possam seguir, embora a maioria das organizações provavelmente não tenha problemas", disseram analistas do Credit Suisse.
(Com reportagem adicional de Akanksha Rana, em Bangalore, Índia)
Escrito por: Reuters
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