Cade deve fazer novas exigências em venda da Oi para concorrentes

Estadão Conteúdo

Publicado 03.02.2022 05:09

Atualizado 03.02.2022 08:48

Cade deve fazer novas exigências em venda da Oi para concorrentes

Integrantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) querem que Vivo (SA:VIVT3), Claro e TIM (SA:TIMS3) vendam parte dos ativos comprados da Oi (SA:OIBR3; OIBR4) para dar o aval para a operação. De acordo com fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast, parte do tribunal, que analisará o processo na semana que vem, entende que, sem a venda de infraestrutura, a operação poderá ser reprovada pelo conselho.

A compra da Oi Móvel pelo consórcio, um negócio de R$ 16,5 bilhões, foi feita em dezembro de 2020 depois de um longo processo de recuperação judicial. No Cade, o entendimento de alguns conselheiros é que, como está, o negócio cria um "triopólio", com o mercado dividido igualmente entre três grandes empresas. Isso reduziria os incentivos para que elas concorressem entre si.

Integrantes do órgão relataram à reportagem que uma ala do governo Jair Bolsonaro vem trabalhando pela aprovação, pressão que aumentou após a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) dar aval ao negócio na segunda-feira, 7.

h2 Na agenda/h2

A compra da Oi pela aliança formada por Vivo, Claro e TIM está na pauta do Cade da próxima quarta-feira, dia 9. Por lei, o órgão tem um prazo definido para avaliar uma operação - nesse caso, termina no dia 15.

Parte dos conselheiros acredita que é fundamental que haja venda de espectro (faixas por onde trafegam os sinais das empresas) para concorrentes menores poderem ter mais chances nesse mercado.

Em novembro, a Superintendência-Geral do Cade, responsável pela análise inicial de fusões e aquisições, deu parecer recomendando a aprovação, condicionada à assinatura de um acordo que prevê o compartilhamento de redes, aluguel de espectro de radiofrequência, contratos de roaming e oferta de pacotes de voz e dados para operadores virtuais.

Entre os conselheiros, a avaliação majoritária é que esse acordo é insuficiente e que "remédios mais duros" têm que ser impostos ao negócio.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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