Electronic Arts prevê receita de 2020 acima de estimativas
Reuters
Publicado 06.05.2020 12:39
(Reuters) - A Electronic Arts (NASDAQ:EA) previu na terça-feira que sua receita ajustada para o ano fique acima das estimativas de Wall Street, apoiada pelo aumento nas vendas de videogames, conforme as pessoas ficam em casa durante a pandemia de Covid-19.
Analistas esperam que as medidas de isolamento social aumentem ainda mais as vendas e o engajamento dos usuários nos videogames em todas as plataformas.
No entanto, as ações da EA caíam cerca de 3,5% nesta sessão.
"Acho que os investidores pensaram que a quarentena provocaria um crescimento ainda maior do que o esperado", disse Michael Pachter, analista da Wedbush.
"As expectativas eram muito altas e a empresa provavelmente está sendo um pouco conservadora".
A EA, como a rival Activision Blizzard e a Take-Two Interactive Software, têm histórico de fazer previsões conservadoras no início do ano fiscal.
A receita de serviços contínuos no primeiro trimestre foi de 832 milhões de dólares, alta de cerca de 17% em relação ao ano anterior, informou a empresa.
A EA recebe grande parte de suas vendas de seus serviços contínuos, que incluem compras dentro dos jogos e o serviço de assinatura "EA Access", entre outros itens.
"Com mais pessoas ficando em casa, continuamos a experimentar níveis elevados de engajamento e aumento de vendas líquidas de serviços até agora", disse a EA em comunicado.
Numa base ajustada, a receita trimestral caiu de 1,36 bilhão para 1,21 bilhão de dólares, mas superou as estimativas dos analistas de 1,19 bilhão de dólares, segundo dados da Refinitiv.
"A queda ano a ano deve-se ao lançamento robusto do Apex Legends há um ano", disse Blake Jorgensen, vice-presidente financeiro, em teleconferência com analistas.
O lucro líquido saltou para 418 milhões de dólares, ou 1,43 dólar por ação no trimestre, ante 209 milhões de dólares, ou 0,69 dólar por ação, um ano atrás.
(Por Ayanti Bera e Neha Malara em Bangalore)
((Tradução Redação São Paulo; 55 11 56447727))
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Escrito por: Reuters
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