Reuters
Publicado 12.08.2020 14:09
Por Akira Tomoshige
TÓQUIO (Reuters) - O empresário japonês Katsuo Inoue escolheu a Itália para as férias de verão deste ano, aproveitou os benefícios de uma cabine de classe executiva e apreciou as vistas de Florença e Roma - sem nunca sair de Tóquio.
Inoue, 56, e sua esposa "voaram" como clientes da empresa de entretenimento de Tóquio First Airlines, que está explorando o crescente mercado de viagens de realidade virtual para turistas japoneses em meio às restrições do coronavírus.
"Costumo viajar para o exterior a negócios, mas nunca fui à Itália", disse ele à Reuters. "Minha impressão foi muito boa porque tive a sensação de realmente ver as coisas ali."
Os viajantes em terra sentam-se em assentos de primeira classe ou classe executiva em uma simulação de cabine de avião, onde são servidas refeições e bebidas, com telas planas exibindo vistas externas da aeronave, incluindo a passagem de nuvens.
Os óculos de realidade virtual oferecem imersivas viagens para destinos que incluem Paris, Nova York, Roma e Havaí.
O coronavírus paralisou a maioria das viagens do Japão. A maior companhia aérea do país, ANA Holdings, disse que o número de seus voos para destinos internacionais caiu 96% em junho.
Na First Airlines, em que os "passageiros" recebem até uma demonstração de segurança pré-voo, as reservas aumentaram cerca de 50% desde o início da pandemia, de acordo com a empresa.
"Recebemos alguns clientes que normalmente viajam para o Havaí todo ano e eles podem vivenciar um pouco disso aqui", disse seu presidente, Hiroaki Abe.
O Japão registrou mais de 50 mil casos de coronavírus, com pouco mais de mil mortes, de acordo com a emissora pública NHK. Uma segunda onda de infecções que se intensificou em julho diminuiu as expectativas de uma recuperação no setor de viagens domésticas.
Escrito por: Reuters
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