Reuters
Publicado 01.11.2021 12:48
Atualizado 01.11.2021 14:01
Por Elizabeth Culliford
(Reuters) - O Facebook mudou seu nome na semana passada para Meta Platforms (NASDAQ:FB) para sinalizar seu foco no chamado "metaverso", um ambiente de interação virtual com recursos de realidade virtual e aumentada, que acredita ser o sucessor da internet atual.
Mas bem antes da apresentação da nova estratégia anunciada pelo presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, dezenas de empresas já estavam criando software e hardware que serão usados para ativar este metaverso no futuro.
O conceito, que pode levar mais de uma década para ser totalmente realizado, exigirá cooperação entre gigantes da tecnologia. Em junho, a empresa de investimento Roundhill Investments criou um fundo negociado em bolsa (ETF) para rastrear e lucrar com o trabalho dos facilitadores do metaverso.
A plataforma de videogame Roblox Corporation, que se tornou pública este ano, prevê o metaverso como um lugar onde "as pessoas podem se reunir em milhões de experiências 3D para aprender, trabalhar, jogar, criar e socializar". A Roblox tem como objetivo fornecer aos usuários e desenvolvedores maneiras de criar mundos digitais.
O presidente-executivo da Microsoft (NASDAQ:MSFT), Satya Nadella, disse que a empresa está trabalhando para construir um "metaverso empresarial" à medida que os mundos digital e físico convergem em suas ofertas. Enquanto isso, o responsável pela plataforma de videogames da Microsoft, Xbox, Phil Spencer, falou sobre o planejamento de "um metaverso ou construção de realidade mista".
O Facebook, que começará a operar como Meta Platforms em 1º de dezembro, disse que quer ser visto como uma empresa de metaverso, em vez de uma companhia de mídia social. O grupo tem cerca de 3 bilhões de usuários e está investindo em realidade aumentada e virtual. A empresa também está construindo seu ambiente de realidade virtual Horizon.
A fabricante de chips Nvidia construiu sua plataforma Omniverse para conectar mundos 3D em um universo virtual compartilhado. A empresa diz que o Omniverse, que é usado para projetos como a criação de simulações de edifícios e fábricas do mundo real, é a base sobre a qual os metaversos podem ser construídos.
Este ano, a controladora do Snapchat, Snap (NYSE:SNAP), mostrou seus primeiros óculos de realidade aumentada.
Enquanto isso, a gigante de tecnologia chinesa Tencent registrou muitas patentes relacionadas ao metaverso de seu site social QQ, de acordo com o South China Morning Post.
A Epic Games é a empresa por trás do fenômeno dos videogames Fortnite. A Epic também possui um importante sistema de desenvolvimento de jogos, o Unreal, usado para criação de videogames e outros efeitos visuais, como cenários de programas de TV. O presidente-executivo da Epic, Tim (SA:TIMS3) Sweeney, tem defendido que o metaverso precisará ser um espaço comum participativo.
A Amazon.com (NASDAQ:AMZN), que é o maior fornecedor de serviços de computação em nuvem do mundo e tem várias ofertas de mídia, também é vista como uma potencial nova empresa que disputará espaço no mercado de metaversos.
Escrito por: Reuters
Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.