Reuters
Publicado 23.09.2021 13:12
Por Nandita Bose
WASHINGTON (Reuters) - Estados Unidos e União Europeia planejam adotar uma abordagem mais unificada para limitar o crescente poder de mercado das grandes empresas de tecnologia, de acordo com o rascunho de um memorando visto pela Reuters.
A mudança estará entre os anúncios sobre tecnologia, clima, comércio e cadeias de abastecimento que provavelmente serão feitos na reunião do Conselho de Comércio e Tecnologia EUA-UE, em 29 de setembro, em Pittsburgh.
Com EUA e Europa tentando conter o poder de gigantes como Google (NASDAQ:GOOGL) (SA:GOGL35), Facebook (NASDAQ:FB) (SA:FBOK34), Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34) e Amazon (NASDAQ:AMZN) (SA:AMZO34), a cooperação tornou-se extremamente importante para os reguladores de ambos os lados do Atlântico.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a secretária de Comércio Gina Raimondo, a representante de Comércio dos EUA Katherine Tai e o chefe de comércio da União Europeia, Valdis Dombrovskis, devem comparecer ao encontro junto com a Comissária Europeia para a Competição, Margrethe Vestager.
A Casa Branca não quis comentar o memorando. Apple, Facebook, Amazon e Google não se manifestaram.
O conselho tem 10 grupos de trabalho para áreas como fortalecimento do comércio, relações econômicas e valores democráticos compartilhados, segundo o projeto de memorando.
O grupo focado na regulamentação das empresas de tecnologia irá "trocar informações sobre nossas respectivas abordagens de governança de plataforma de tecnologia, buscando convergência onde for viável", diz o memorando.
Há muitas áreas onde EUA e UE podem cooperar mais. O Google, que enfrenta vários processos antitruste nos EUA ligados a seus negócios de publicidade, também enfrenta uma ampla investigação relacionada à tecnologia de publicidade na UE.
O grupo abordará áreas como discurso de ódio, amplificação algorítmica e acesso a dados para pesquisadores.
O conselho também trabalhará para lidar com a escassez de chips semicondutores de uma forma que seja "equilibrada e de igual interesse para ambas as partes" e evitará uma "corrida por subsídios".
Escrito por: Reuters
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