Influenciadores avaliam vida e sonhos se EUA banirem TikTok

Reuters

Publicado 24.03.2023 12:32

Por Danielle Broadway e Rollo Ross

LOS ANGELES (Reuters) - Quando Cassidy Jacobson tinha 13 anos, ela postou um vídeo dela dançando no popular aplicativo TikTok.

Mal sabia ela que, seis anos depois, sua conta Cassidy_J teria 1,5 milhão de seguidores na plataforma de vídeos curtos, com fãs atraídos por seu amor pela dança e pelos cuidados com os cabelos.

Jacobson sonha em usar seu sucesso no TikTok - um aplicativo utilizado por 150 milhões de norte-americanos - para iniciar sua própria linha de produtos para cabelos cacheados e inspirar outras pessoas a amarem seus cachos naturais.

Esse sonho e o de outros criadores de conteúdo do TikTok podem ser frustrados, uma vez que muitos parlamentares norte-americanos pressionam o governo do presidente Joe Biden a proibir o popular aplicativo de mídia social de propriedade chinesa nos Estados Unidos, alegando que o aplicativo pode ser usado para coleta de dados, censura de conteúdo e danos à saúde mental de crianças.

Na semana passada, o TikTok disse que o governo Biden exigiu que seus proprietários chineses vendam suas participações ou enfrentariam uma possível proibição.

Jacobson está se preparando para a possibilidade de ter que levar seu conteúdo para outro lugar se a empresa chinesa ByteDance, dona do TikTok, não puder mais fornecer o aplicativo nos Estados Unidos.