Reuters
Publicado 17.06.2022 09:17
Por Nelson Bocanegra
BOGOTÁ (Reuters) - Os colombianos votarão no domingo para escolher o próximo presidente, entre o candidato de esquerda Gustavo Petro, que promete profundas reformas sociais, e o empresário excêntrico Rodolfo Hernández, que encontrou terreno fértil na retórica anticorrupção apesar de enfrentar investigações de irregularidades.
Com pesquisas mostrando os candidatos em empate técnico, a eleição pode ser uma das mais acirradas da história recente da Colômbia.
Petro, ex-prefeito de Bogotá e atual senador, prometeu melhorar as condições sociais e econômicas de um país onde metade da população vive em alguma forma de pobreza.
"Petro é o presidente que a Colômbia precisa agora", disse Nora Guevara, uma contadora de 48 anos de Bogotá que estava distribuindo panfletos para ele.
Ex-membro do movimento guerrilheiro M-19, Petro propôs uma ambiciosa reforma tributária de 13,5 bilhões de dólares --equivalente a 5,5% do produto interno bruto da Colômbia-- financiada por impostos mais altos sobre os mais ricos.
Hernández, um candidato surpresa no segundo turno, foi impulsionado por promessas anticorrupção, planos para encolher o governo e moradia para os pobres.
No entanto, ele enfrenta uma investigação da Procuradoria-Geral por supostamente intervir em uma licitação de coleta de lixo enquanto prefeito de Bucaramanga, para beneficiar uma empresa para a qual seu filho fazia lobby.
Hernández nega as acusações e apoiadores gostam de sua imagem anti-establishment.
"Rodolfo... é um voto de protesto, um voto em que qualquer coisa que soe político é rejeitada", disse o administrador imobiliário Juan González, de 45 anos, em um evento de campanha de Hernández nos arredores de Bogotá.
O próximo presidente da Colômbia receberá uma economia em crescimento, após profunda crise causada pela pandemia de coronavírus.
O PIB do país cresceu um recorde de 10,7% em 2021 e deve subir 6,5% em 2022. O déficit do governo deve atingir 5,6% do PIB, em comparação com uma meta anterior de 6,2%.
Escrito por: Reuters
Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.