Deputados dos EUA pedem a 'big techs' que guardem provas de potenciais crimes de guerra da Rússia

Reuters

Publicado 13.05.2022 12:52

Atualizado 13.05.2022 13:15

Por Rami Ayyub

(Reuters) - Quatro parlamentares democratas pediram na quinta-feira aos presidentes-executivos do YouTube, TikTok, Twitter e da Meta, dona do Facebook (NASDAQ:FB), que guardem conteúdos que possam ser utilizados como evidências de supostos crimes de guerra da Rússia na Ucrânia.

A Ucrânia e o países do Ocidente dizem que as tropas russas cometeram crimes de guerra na invasão que já dura 11 semanas e na qual milhares de civis foram mortos. A Rússia nega as acusações e diz que não tem civis como alvo.

Em uma carta ao presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, os parlamentares, incluindo os líderes dos comitês de Supervisão e Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Carolyn Maloney e Gregory Meeks, encorajaram a empresa a preservar o conteúdo postado em seus sites.

Esses conteúdos "poderiam potencialmente ser usados como evidências, enquanto o governo dos EUA e os observadores internacionais de direitos humanos e de responsabilização investigam crimes de guerra russos, crimes contra a humanidade e outras atrocidades na Ucrânia”, diz a carta.