Governo Biden detalha planos de investimento de US$42 bi em acesso à internet nos EUA

Reuters

Publicado 26.06.2023 15:00

Por Jarrett Renshaw

(Reuters) - A Casa Branca revelou nesta segunda-feira como o governo distribuirá 42 bilhões de dólares entre os 50 Estados do país para ampliar o acesso à banda larga de alta velocidade até 2030.

Os 42 bilhões de dólares em financiamento do Programa de Equidade de Acesso e Implantação de Banda Larga é baseado em um mapa de cobertura da Comissão Federal de Comunicações recém-lançado que detalha as lacunas de acesso.

Texas e Califórnia -- os dois Estados norte-americanos mais populosos -- lideram a lista de financiamento com 3,1 bilhões e 1,9 bilhão de dólares, respectivamente. Mas outros Estados menos populosos, como Virginia, Alabama e Louisiana, também estão entre os dez primeiros da lista de financiamento, devido à falta de acesso à banda larga.

A medida marca o início da segunda fase da jornada do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, destacando como a legislação aprovada pelo Congresso durante a primeira metade de seu mandato afetará os norte-americanos comuns enquanto ele se prepara para sua tentativa de reeleição em 2024.

"Temos uma oportunidade histórica aqui para fazer uma diferença real na vida das pessoas e garantir que aproveitemos esse potencial é o que fazemos todos os dias, certificando-nos de que as pessoas sintam isso em sua mesa de cozinha, em suas comunidades, em seus quintais", disse o chefe de gabinete da Casa Branca, Jeff Zients.

Zients comparou o esforço para expandir o acesso à banda larga aos esforços do presidente Franklin Roosevelt em 1936 para levar eletricidade às áreas rurais do país. O governo estima que existam cerca de 8,5 milhões de localidades nos Estados Unidos sem acesso a conexões de banda larga.

Empresas como Verizon (NYSE:VZ), Comcast (NASDAQ:CMCSA), Charter Communications (NASDAQ:CHTR) e AT&T (NYSE:T) estão relutantes em fornecer acesso a comunidades rurais de baixa população porque os investimentos são caros e as regiões não oferecem muitos assinantes. A falta de acesso à banda larga chamou a atenção durante a pandemia, que forçou os alunos a estudar de forma remota.