Grupo sediado nos EUA pede personagens LGBT em 20 por cento dos filmes até 2021

Reuters

Publicado 22.05.2018 14:04

Grupo sediado nos EUA pede personagens LGBT em 20 por cento dos filmes até 2021

LOS ANGELES (Reuters) - O filme de amor gay "Me Chame Pelo Seu Nome" pode ter ganhado um Oscar de roteiro, e "A Bela e a Fera", atração familiar da Disney, tem um personagem homossexual, mas no ano passado os filmes dos grandes estúdios de Hollywood tiveram a menor porcentagem de personagens lésbicas, gays, transgênero e bissexuais desde 2012, de acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira.

O grupo de defesa de gays e transgênero Glaad disse em seu informe anual Índice de Responsabilidade dos Estúdios que, dos 109 lançamentos dos sete maiores estúdios em 2017, só 14, ou 12,8 por cento, incluíram personagens LGBTQ.

O Glaad pediu que 20 por cento dos lançamentos anuais de Hollywood incluam um personagem gay, lésbica, transgênero, bissexual ou de gênero fluido até 2021, elevando essa taxa para 50 por cento da produção até 2024.

Sucessos de bilheteria como "Mulher Maravilha" e "Pantera Negra" destruíram a noção, já antiga nos estúdios norte-americanos, de que filmes que destacam mulheres ou pessoas de cor não têm apelo global, disse o Glaad.