Reuters
Publicado 14.03.2024 16:03
Por Harold Isaac
PORTO PRÍNCIPE (Reuters) - Um poderoso líder de organização criminosa no Haiti fez uma ameaça aos líderes políticos que irão participar do ainda não criado conselho de transição para o país, que se tornou palco de atos de violência nas últimas semanas.
Desde a segunda-feira, quando o impopular primeiro-ministro Ariel Henry anunciou que irá renunciar assim que o conselho for formado, a capital Porto Príncipe tem estado mais calma. Houve, no entanto, um incêndio na manhã desta quinta-feira na principal penitenciária da cidade, segundo a imprensa local.
Vídeos mostravam uma espessa fumaça preta saindo do edifício de onde homens armados libertaram detentos no começo deste mês. Não ficou claro se havia pessoas na prisão ou o que causou o fogo.
A nação caribenha luta para sanar uma longa crise política e social, que obrigou milhares de pessoas a deixarem suas casas após gangues fortemente armadas aumentarem seu controle sobre a capital. Um áudio de sete minutos de duração do líder da aliança de gangues, Jimmy "Churrasco" Cherizier, foi gravado na quarta-feira e compartilhado pelo WhatsApp. "Vocês não têm vergonha?", perguntava Churrasco aos políticos que pretendem entrar no conselho.
"Vocês levaram o país para onde ele está agora. Vocês não sabem o que vai acontecer." "Eu saberei se suas crianças estiverem no Haiti, se suas mulheres estiverem no Haiti, se seus maridos estiverem no Haiti", afirmou, em aparente ameaça às famílias dos políticos.
"Se vocês vão governar o país, suas famílias precisam estar aqui."
Cherizier disse ainda que a renúncia de Henry foi apenas "um primeiro passo na batalha".
O bloco regional Caricom detalhou os partidos políticos e outros setores sociais que irão compor o conselho de transição de nove membros para assumir o lugar de Henry. As negociações sobre o conselho foram intermediadas por líderes caribenhos e pelo Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, mas as nomeações formais ainda não ocorreram.
(Reportagem de Harold Isaac)
Escrito por: Reuters
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