Na Champs Élysées, protestos deixam vitrines estilhaçadas e cafés incendiados

Reuters  |  Autor 

Publicado 18.03.2019 15:27

Na Champs Élysées, protestos deixam vitrines estilhaçadas e cafés incendiados

Por Luke Baker

PARIS (Reuters) - Ela deveria ser uma das ruas mais elegantes do mundo: um quilômetro de butiques, restaurantes, cafés nas calçadas e lojas de grife disputando a atenção dos turistas. Mas nesta segunda-feira, a Champs Elysées mais parecia um canteiro de obras.

No 18º sábado de protestos contra o presidente francês, Emmanuel Macron, e suas políticas, o movimento francês dos "coletes amarelos" teve como alvo a avenida ladeada por árvores que começa no Arco do Triunfo, depredando bancos, roubando restaurantes, queimando bancas de jornal e saqueando lojas de luxo.

Da GAP à fabricante de artigos de couro Longchamp, da Levis à padaria de alta classe Ladurée, um grupo de manifestantes radicais atirou pedras em vitrines, pichou muros, ateou fogo em meia dúzia de bancas de jornal e no famoso restaurante Fouquet's durante um tumulto de destruição.

Seja a loja da Disney, Samsung, Tissot, Zara ou Dior, poucos grandes varejistas escaparam da depredação, que também vitimou um cinema, uma loja Hugo Boss, um café da Renault, um escritório da Iran Air e bancos da Société Générale (PA:SOGN) ao HSBC.