Trump pretende nomear juíza Amy Coney Barrett para Suprema Corte, dizem fontes

Reuters

Publicado 25.09.2020 18:44

Atualizado 25.09.2020 20:25

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve indicar no sábado a juíza conservadora do tribunal federal de apelações Amy Coney Barrett para preencher a vaga na Suprema Corte após a morte da juíza liberal Ruth Ginsburg, disseram duas fontes nesta sexta-feira.

A medida prepara terreno para o que promete ser uma batalha amarga para confirmação no Senado dos EUA, que é controlado pelos republicanos de Trump, a quem ele pediu que confirmem sua indicação antes da eleição de 3 de novembro nos EUA, quando ele busca um segundo mandato.

Barrett, de 48 anos, foi nomeada por Trump para a Corte de Apelações do 7º Circuito, com sede em Chicago, em 2017 e é conhecida por suas visões religiosas conservadoras. Os juízes da Suprema Corte recebem cargos vitalícios.

Se confirmada, a indicada de Trump daria aos conservadores uma maioria de 6 a 3 no tribunal em um momento de intensas divisões políticas nos Estados Unidos.

Trump planeja fazer a apresentação formal na Casa Branca no sábado.

Duas fontes confirmaram nesta sexta que Trump planeja nomear Barrett, mas alertaram que Trump pode mudar de ideia. O próprio Trump disse a repórteres que havia tomado sua decisão, mas se recusou a dizer quem era sua escolha.

Barrett tem sido vista como favorita ao posto, juntamente com a também juíza de tribunal de apelações Barbara Lagoa. Barrett já trabalhou como auxiliar do juiz conservador da Suprema Corte Antonin Scalia, que morreu em 2016.