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3 razões para os investidores se preparem para um mês de setembro turbulento

Publicado 30.08.2023, 11:23
Atualizado 02.09.2020, 03:05
  • Setembro deve ser mais um mês volátil em Wall Street, diante de três eventos importantes que movimentarão bastante o mercado.
  • Todas as atenções estão voltadas ao próximo relatório de empregos nos EUA, aos dados de inflação medidos pelo índice de preços ao consumidor (IPC) e à grande decisão de juros do Federal Reserve (Fed, banco central americano).
  • Dessa forma, os investidores devem se preparar para oscilações mais violentas de preços nas próximas semanas.
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  • Às vésperas do encerramento de agosto, os três principais índices de Wall Street operam no vermelho, pressionados pela nova incerteza em torno dos planos de taxas do Federal Reserve.

    Até o fechamento de terça-feira, o índice Dow Jones Industrial e o S&P 500 recuaram cerca de 2%, enquanto o índice composto da Nasdaq perdeu 2,8% e caminha para registrar sua maior queda mensal desde dezembro de 2022.

    Com a chegada ao fim de um mês de agosto turbulento, a história sugere que os investidores devem se preparar para mais volatilidade em setembro, historicamente o pior mês do ano para o mercado acionário. Esse movimento descendente anual é frequentemente chamado de “Efeito de Setembro”.

    Desde 1897, primeiro ano completo de negociação do Dow Jones Industrial, o índice de blue chips sofre uma desvalorização média de 1,2% em setembro, em comparação com um ganho médio de 0,8% dos outros meses do ano.

    Em setembro do ano passado, o Dow despencou quase 9% enquanto os investidores se preocupavam com os planos agressivos de elevação de taxas de juros do Federal Reserve para conter a inflação em alta.

    Performance mensal do Dow

    Fonte: Hulbert Ratings

    Da mesma forma, o índice S&P 500 apresentou um retorno médio negativo de 1,1% em setembro, desde 1928, sendo também o pior entre todos os meses do ano. Isso incluiu uma queda de 9,3% em setembro de 2022.

    Fonte: Dow Jones Market Data

    O mesmo padrão se repete para o índice Nasdaq 100, que teve uma queda média de -0,8% em setembro ao longo da última década, sendo o único mês do ano com retorno negativo. No ano passado, o índice de tecnologia caiu 10,6% em setembro.

    Nasdaq mensal

    Fonte: Bloomberg

    À medida que os investidores continuam avaliando as perspectivas para as taxas de juros, a inflação e a economia, muita coisa estará em jogo nas próximas semanas. Dessa forma, apresentamos abaixo três eventos importantes para ficar de olho em setembro:

    1. Sexta-feira, 1 de setembro: relatório de empregos nos EUA

    O Departamento do Trabalho dos EUA irá divulgar o relatório de empregos de agosto às 9h30 de sexta-feira, 1 de setembro, no horário de Brasília, número que terá um papel fundamental na determinação da próxima decisão de juros do Federal Reserve.

    A estimativa consensual é de que os dados mostrem que a economia dos EUA criou 170.000 postos de trabalho, de acordo com o Investing.com, desacelerando em relação à geração de 187.000 empregos em julho.

    A taxa de desemprego deve permanecer estável em 3,5%, um pouco acima do recente mínimo de 53 anos de 3,4%, que não era visto desde 1969. Vale observar que a taxa de desemprego estava em 3,7% exatamente um ano atrás, em agosto de 2022.

    Taxa de desemprego nos EUA

    Além disso, a expectativa é que os ganhos médios por hora trabalhada subam 0,3% mês a mês, enquanto a taxa ano a ano é prevista para aumentar 4,4%, o que ainda é considerado elevado para o Federal Reserve.

    Previsão:

    • Acredito que o relatório de empregos de agosto irá enfatizar a resiliência do mercado de trabalho norte-americano e respaldar a visão de que serão necessários mais aumentos nas taxas de juros para desaquecer a economia.

    2. Quarta-feira, 13 de setembro: dados do IPC nos EUA

    O IPC de agosto pode apresentar uma inflação mais elevada do que a taxa anualizada de 3,2% registrada em julho, mantendo a pressão sobre o Federal Reserve para continuar sua luta contra a inflação.

    De acordo com o Investing.com, a expectativa é que o índice de preços ao consumidor suba 0,3% no mês, após uma alta de 0,2% em julho. A taxa anual de inflação do índice principal deve acelerar para 3,4%, em comparação com o aumento de 3,2% no mês anterior.

    IPC ano a ano nos EUA

    O IPC registrou um pico de 9,1% em meados do ano passado, maior nível em quatro décadas, e, desde então, vem apresentando uma tendência de queda gradual. No entanto, os preços continuam a subir em um ritmo muito superior ao patamar de 2% que o Banco Central considera adequado.

    Enquanto isso, o núcleo do indicador de inflação ao consumidor - que exclui os preços de alimentos e energia - deve avançar 0,2% no mês e 4,6% na comparação anual.

    Núcleo do IPC ano a ano nos EUA

    Esse número é observado de perto pelas autoridades do Fed, que acreditam que ele fornece uma avaliação mais precisa da direção futura da inflação.

    Previsão:

    • Penso que o relatório do IPC vai ressaltar o risco significativo de uma nova aceleração da inflação, que já está em um patamar muito acima do que o Banco Central considera compatível com sua meta de 2%.
    • Portanto, na minha visão, o cenário atual não indica que o Banco Central precise alterar sua postura na política monetária, e ainda há um longo caminho a percorrer antes que os dirigentes estejam prontos para declarar que cumpriram sua missão de conter a inflação.

    3. Quarta-feira, 20 de setembro: decisão de juros do Fed

    O Federal Reserve, que elevou as taxas de juros em 11 das últimas 12 reuniões, deve anunciar sua decisão de política monetária de setembro às 15 h, horário de Brasília, na quarta-feira, 20 de setembro.

    O banco central americano aumentou sua taxa básica, em 0,25 ponto percentual em julho, para uma faixa entre 5,25% a 5,50% (o nível mais alto desde janeiro de 2001), em sua batalha contínua para conter a inflação.

    Taxa básica de juros nos EUA

    Até a manhã de quarta-feira, os mercados financeiros atribuem 86% de probabilidade de o banco central manter as taxas nos níveis atuais e 14% de probabilidade de um aumento de 0,25 ponto percentual, conforme o Monitor de Juros do Fed do Investing.com.

    Após a divulgação do comunicado do Fed, o presidente Powell realizará uma coletiva de imprensa que será acompanhada de perto, pois os investidores procuram obter informações sobre sua visão das tendências de inflação e da economia, e como isso afetará o ritmo do aperto da política monetária.

    Powell, em um discurso em um simpósio econômico em Jackson Hole, Wyoming, na semana passada, afirmou que os dirigentes vão “proceder com cautela ao decidir se vamos apertar ainda mais”, mas também deixou claro que o banco central ainda não concluiu que sua taxa básica está alta o suficiente para garantir que a inflação retorne à meta de 2%.

    Previsão:

    • Mesmo com a inflação persistentemente alta e a economia se mantendo melhor do que o esperado, minha opinião atual é que o Banco Central optará por adiar o aumento das taxas em sua reunião de setembro. Isso manteria a taxa de política monetária em sua faixa atual de 5,25% a 5,50%.
    • Dito isso, espero que o comunicado do Fomc, responsável pela política monetária americana, reafirme o compromisso do banco central em alcançar sua meta de inflação de 2% e que os dirigentes tomarão decisões baseadas em dados em cada reunião.
    • Além disso, acredito que Powell manterá sua postura mais firme na coletiva pós-reunião e repetirá sua mensagem de Jackson Hole, afirmando que o Fed ainda tem mais trabalho a fazer para controlar a inflação.
    • Isso manteria a possibilidade de outro aumento de taxa antes do final de 2023, possivelmente na reunião de novembro do Fed. De fato, os operadores atribuem uma probabilidade de cerca de 50% de a taxa de juros americana encerrar o ano na faixa de 5,50% a 5,75%. Ao mesmo tempo, as expectativas de cortes de taxas até o início de 2024 praticamente desapareceram.
    • O Fed corre o risco de cometer um grande erro de política monetária se começar a relaxar as condições financeiras muito cedo, o que poderia fazer com que as pressões inflacionárias se intensifiquem. Em relação às taxas de juros, o Fed tem mais margem para elevá-las do que para reduzi-las, desde que siga as indicações dos números econômicos.

    (Tradução de Julio Alves)

    ***

    Aviso: No momento da redação, o autor tinha uma posição comprada em Dow Jones Industrial via SPDR Dow ETF (DIA). Da mesma forma, tinha uma posição comprada nos fundos Energy Select Sector SPDR ETF (NYSE:XLE) e Health Care Select Sector SPDR ETF (NYSE:XLV). Além disso, estava vendido no S&P 500, Nasdaq 0 e Russell 500 através do ProShares Short S&P 170 ETF (SH), ProShares Short QQQ ETF (PSQ) e ProShares Short Russell ETF (RWM).

    O autor regularmente rebalanceia a carteira de ações individuais e ETFs com base na avaliação contínua do risco do ambiente macroeconômico e das finanças das empresas.

    As visões discutidas neste artigo correspondem exclusivamente à opinião do autor e não devem ser consideradas como uma recomendação de investimento.

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Últimos comentários

Foi tudo contrário do retro citado relatório do Sr. Jesse Cohen!!!!KKKKKK... Ou seja! Sabe de nada inocente!KKKK.....
Pode cair mais que compro e recupero em up em outubro
Não entendo porque querem afastar os investidores pequenos com este artigo. Acredito que os pequenos investidores juntos, então fortes mais fortes que investidores tubarão. Querem que abandonem a bolsa para ir para suas  especulações imobiliárias.
Setembro promete ser mais um mês de muita manipulação e quedas sem motivo igual foi Agosto, queda da Selic na pratica não muda nada pras ações, começo do mês cortaram em 0,50% e tem um monte de coisa aí caindo mais de 40% sem nenhum fundamento.
o l@drao falou que o grosso vai entrar em setembro em cada pessoa brasileira kkkkk faz o L imbecis
imbecil é você, que apoia um miliciano, genocida, e o maior mentiroso de todos.
já fez o pix para o mito miliciano
isso ai hhahahah Faz o L...  o preço vai chegar
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