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A vez das blue chips

Publicado 25.02.2014, 07:02

A vez das blue chips
Todos em compasso de ressaca do pré-Carnaval, em compasso de espera, pelo Carnaval.

Mas a sexta-feira custará a chegar. Dentre uma série de referências da Temporada de Resultados (assim mesmo, com maiúsculas) e da agenda econômica, reservaram para os próximos dias reunião do Copom e divulgação dos balanços de Vale e Petrobras, entre outros.

Será que esse pessoal não gosta de Carnaval, ou quer partir para a folia com a consciência tranquila?

O que o mercado espera
Para o Copom, um novo aumento na Selic, que, confirmadas as estimativas de consenso, deve levar a taxa a 10,75% ao ano essa semana.

O que mais o relatório Focus disse?

O que ele costuma dizer. O céu é o limite para o IPCA (mediana das projeções subiu a 6,00%) e o crescimento ó...

Estamos caminhando em direção a 1,5% de crescimento, com déficit recorde em transações correntes e inflação bastante perto do teto da meta.

O altista

O dólar a R$ 2,35 não combina com esse cenário exposto acima.

E não tem como enfrentar prognóstico de influxo de dólares sem desvalorização cambial, coisa que o próprio Tombini fez questão de enfatizar.

"Desvalorização [do real] não significa vulnerabilidade, significa mudança de preços relativos, refletindo uma condição financeira global de menor liquidez, de menos fluxos para os emergentes"

A R$ 2,35 sou um comprador compulsivo, de dólares.

Cada um no seu quadrado - o que nós esperamos

Para os grandes eventos corporativos da semana, nada que chegue a surpreender.

O resultado da Petrobras (PETR4) é um resultado da Petrobras, portanto não dá para esperar muito. Prejuízo na importação de combustíveis, refino já estava operando com a capacidade às tampas e enfrentou acidentes em refinarias, e a produção segue patinando com o excesso de paradas. Quem sabe a oportunidade para apresentar um Plano de Negócios mais enxuto? Seria ótimo, mas é apostar no escuro.

Quanto à Vale (VALE5), dois mundos: resultado operacional forte, com dólar e preço do minério de ferro em alta, mas a possibilidade de um prejuízo líquido, caso reconheça o impacto da adesão ao Refis.

PS: O mais interessante é que você não precisa acertar para ganhar com essas divulgações, basta seguir a estratégia de nossa carteira de opções dessa semana. Dá-lhe assimetria e vol.

Para a Bolsa subir

Com as cartas marcadas, não parece haver um evento capaz de mudar o jogo para os mercados esta semana. Depois de cair 1,7% na semana passada, teremos mais um revés para somar à perda de 8,2% acumulada pelo Ibovespa em 2014?

Olhando a coisa de forma mais ampla - afinal, o ano só começa depois do Carnaval -, os leitores do M5M foram convocados na sexta-feira a listar os motivos que podem fazer o Ibovespa subir.

Abaixo, algumas das respostas mais frequentes que recebi:

+ Subiremos sem base em nada, como caímos absurdamente sem base em nada, ou melhor, caímos porque havíamos subido demais e pelo mesmo motivo subiremos.

+ Natura exportando garrafada afrodisíaca...


+ O Brasil perdendo a Copa desencadeará uma nova onda de protestos ainda mais forte dos que a do ano passado. Desta vez, o evento será muito perto das eleições.

+ Alguma figura proeminente no cenário mundial morre. Pode ser o Clinton ou o Mikhail Gorbachev.

+ Forza Italia!

+ Contabilidade ainda mais Criativa do Governo

+ Uma nova guerra no golfo pérsico com duração indefinida, com a china entrando pesado com seu mega exército, fazendo o petróleo subir e a demanda por aço disparar.

+ "FIFA cancela Copa do Mundo no Brasil!"

+ Mudança no fluxo de investimentos doméstico de imóveis para ações

+ Uma sugestão na moda dos blackbocks seria todo os atuais acionistas fazerem boicote e não aceitarem ofertas de venda! Segurar o papel e não vender!

+ A solução é alugar o Brasil


O evento que pode mudar o jogo

Da infinidade de respostas que recebi no email, as eleições ganharam de lavada como o evento que pode mudar o jogo na opinião dos leitores.

Cerca de 79% das respostas recebidas até domingo estavam de alguma forma relacionadas à possibilidade de troca do governo. Não deixa de mostrar uma insatisfação generalizada com os rumos de nossa política econômica.

O mercado não gostaria de vitória da Dilma, que representaria esse mesmo cenário de dólar forte, juro elevado, Bolsa parada, downgrade próximo e crescimento “ó”. Como referência de mudança, uma vitória da oposição inspiraria expectativas de real mais fortalecido e risco regulatório minimizado.

Mas para uma reação positiva dos mercados a partir do evento, talvez não seja necessária uma troca de comando às vias de fato, algo que parece distante considerando 47% de intenção de voto para a Dilma...

A Dilma “Carta aos Brasileiros”, introduzida no especial de eleições, que reconhece problemas e tenta se reaproximar da iniciativa privada, parece o cenário mais provável.

Não chega a atender a demanda dos leitores, mas é algo.

Se Dilma ficar boazinha de repente, você confiaria o seu dinheiro?

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Para visualizar o artigo completo visite o site da Empiricus Research.

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