ÁSIA: As bolsas asiáticas avançaram, com o iene mais fraco impulsionando as ações japonesas, em meio ao otimismo de que o novo governo da Grécia não forçará o país a sair do bloco do euro. O MSCI Asia Pacific Index ganhou 1%, em busca do melhor fechamento desde 4 de novembro. Ministros das finanças europeus sinalizaram disposição para trabalhar com primeiro-ministro grego eleito, Alexis Tsipras, em uma reunião em Bruxelas na segunda-feira.
O índice Nikkei do Japão subiu 1,72%, atingindo uma alta de quatro semanas, depois que o iene deslizou 0,6% contra o dólar ontem, fechando acima de 118 em relação ao dólar norte-americano, favorecendo exportadores
O referencial S&P/ASX 200 da Austrália fechou em alta de 0,82%, após um fim de semana prolongado, enquanto o dólar australiano saltou para 0,7931 dólares, uma baixa de seis anos. Commonwealth Bank of Australia subiu 1,6%, enquanto National Australia Bank, ANZ Banking e Westpac obtiveram ganhos entre 0,7 a 1,2%. No entanto, a fraqueza dos preços do minério de ferro pesou sobre as ações de empresas mineradoras, diminuindo os ganhos na bolsa.
O preço à vista do minério de ferro desembarcado na China caiu 4,3% na segunda-feira, para US$ 63.54 a tonelada, o menor patamar em mais de cinco anos. Fortescue Metal fechou em queda de 2,4%, enquanto BHP Billiton e Rio Tinto caíram 1,5 e 0,1%, respectivamente.
Na China, as bolsas quebraram uma série de cinco dias de alta, em meio a preocupações alimentadas por uma queda no crescimento de lucro de grandes empresas industriais chinesas e uma queda acentuada do yuan. O Shanghai Composite perdeu 0,85%, após dados do governo mostrarem uma queda de 8% nos lucros industriais ante ao ano anterior. Peso pesados do ramo imobiliário figuraram entre os maiores perdedores do dia. China Merchants Property e Poly Real Estate mergulharam 5,2 e 4,7%. Vanke, Gemdale e Shanghai Shimao registraram perdas entre 3 e 4,1%. As seguradoras também recuaram. China Pacific Insurance e Ping An Insurance recuaram 1,7 e 2.2% cada, Bank of China e Bank of Communication fecharam em queda de mais de 3%.
Em Hong Kong, o Hang Seng seguiu as pistas de Xangai e fechou 0,4% menor.
EUROPA: Mercados europeus caem na manhã desta terça-feira, após alta de sete anos, quebrando uma série de oito dias consecutivos de alta, com investidores preocupados com lucros corporativos como o da empresa Siemens.
O Stoxx 600 desliza 0,4%, com a maioria das bolsas operando em território negativo. O índice de referência ganhou ontem, coroando a série de alta mais longa desde abril, em meio a otimismo sobre estímulo do Banco Central Europeu, enquanto as ações gregas recuaram, com a vitória do partido de oposição Syriza na eleição de domingo.
As ações de bancos lideram as perdas. Bancos da Itália, Portugal e Espanha mostram algumas perdas. Uncredit cai 1% e Banca Popolare di Sondrio perde cerca de 1,5%.
O grupo de tecnologia holandesa Philips cai 3,6%, após divulgar que espera mais despesas para 2015 e cortou sua meta de lucro. Hunting, um fornecedor britânico para a indústria de petróleo e gás, viu suas ações deslizarem 3,4% depois de um "downgrade", assim como as ações da Royal Mail e Dixons Carphone. Enquanto isso, as ações do grupo alemão de engenharia Siemens perdem 2%, depois que relataram queda lucros e uma reorganização de seu conselho de administração.
No Reino Unido, o FTSE 100 cai pesado por ações de varejistas, após Morgan Stanley dizer que mantem a sua postura cautelosa sobre os varejistas. Entre as mineradoras, BHP Billiton sobe 0,17% e Rio Tinto perde 0,50%, depois de serem castigadas no pregão de ontem.
AGENDA ECONÔMICA: EUA
11h30 - Durable Goods Orders e Core Durable Goods Orders (números mensais de pedidos de bens duráveis para a indústria nos Estados Unidos, além de destacar o indicador se excluídos as encomendas no setor de transportes);
12h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior;
12h45 - Flash Services PMI (estimativa inicial do Índice PMI, fornecendo indicadores precedentes para dados finais do PMI de Serviços. São um dos primeiros indicadores econômicos de cada mês, fornecendo evidências de mudanças nas condições econômicas.
13h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);
13h00 - New Home Sales (mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mesmo mês);
13h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond).
ÍNDICES MUNDIAIS (7h50):
ÁSIA
Nikkei: +1,72%
Austrália: +0,82%
Hong Kong: -0,41%
Shanghai Composite: -0,85%
EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,58%
London - FTSE: -0,33%
Paris CAC -0,61%
IBEX 35: -0,73%
FTSE MIB: -0,84%
COMMODITIES
BRENT: -0,21%
WTI: +0,04%
OURO: +0,15%
COBRE: -0,34%
NIQUEL: -0,18%
SOJA: +0,12%
ALGODÃO: -0,20%
ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,42%
SP500: -0,39%
NASDAQ: -0,41%
RESULTADOS CORPORATIVOS: EUA
3M, American Airlines, Bristol-Myers, Caterpillar, CIT Group, Corning, DuPont, Freeport-McMoRan, Lexmark, LM Ericsson, Novartis, Pfizer, Philips, Procter & Gamble, Accuray, Apple, AT&T, Electronic Arts, Mercury, Western Digital, Yahoo!
Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.