ÁSIA: Bolsas da Ásia fecharam sem direção, com investidores cautelosos antes da decisão do Banco Central Europeu. A maioria querem ter a certeza da situação taxa antes de fazer apostas, especialmente porque Wall Street continua a fazer novos recordes.
Entre os principais índices regionais, o japonês Nikkei avançou 0,08% e o Shanghai Composite da China subiu 0,79%. Hang Seng de Hong Kong recuou 0,18%, o índice Kospi da Coréia do Sul perdeu 0,65% e o S&P/ASX 200 da Austrália caiu 0,15%.
O Nikkei subiu em 10 das últimas 11 sessões, ganhando mais de 7,3% neste período e cravando o maior nível de fechamento desde 11 de março. O dólar ficou um pouco mais fraco do que os níveis do dia anterior contra o iene, sendo negociado a ¥ 102,56. O euro também recuou em ¥ 139,40.
Dados do HSBC do PMI de Serviços da China de maio ficou em 50,7, um pouco menor do que abril de 51,4, mas pareceu não ter impacto significativamente nos mercados.
EUROPA: As bolsas europeias imprimem pequena volatilidade, com investidores hesitando em fazer grandes movimentos antes da aguardada reunião do Banco Central Europeu ainda hoje, que deve revelar a sua decisão sobre a taxa de juros e é amplamente esperado um corte nas taxas de juros e na taxa de depósito em território negativo pela primeira vez na história da zona do euro em um esforço para estimular o crescimento e combater a preocupante baixa da inflação. A maioria dos economistas preveem que o banco central também vai lançar um pacote de medidas de liquidez para impulsionar o crédito bancário. A taxa principal de refinanciamento está atualmente em uma baixa recorde de 0,25% e a taxa de depósito é 0%.
Especula-se que as apostas de queda de que a moeda única vai recuar, pois aumentou para US $ 2,8 bilhões na semana encerrada em 27 de maio, ante US $ 1,6 bilhões no período anterior, de acordo com a Commodity Futures Trading Commission dos EUA. Isso significa que se o BCE apenas oferece cortes de taxas, que provavelmente já está precificado no mercado, o euro pode subir e os investidores que estavam apostando em uma queda do euro pode ter que correr para fechar essas posições. Um movimento no euro acima de $ 1,3650 poderia desencadear um ataque de cobertura de posições vendidas. O euro caiu para 1,3600 dólares na quarta-feira, ante $ 1,3628 na terça-feira. Em contrapartida, uma queda do euro abaixo $ 1,3585 poderia provocar novas quedas do euro. Como de costume, tudo se resumirá ao que Draghi explanará após a reunião.
Benchmarks da Europa oscilam entre pequenos ganhos e perdas. DAX 30 da Alemanha recua e o índice CAC 40 da França avança.
A taxa de desemprego da França manteve-se elevada no primeiro trimestre do ano em 10,1%, apesar da promessa do presidente da França, François Hollande, de reduzir o desemprego. Agência de estatísticas Insee mudou a metodologia para compilar dados de desemprego. De acordo com o levantamento anterior, o desemprego situaria em 10,2% no quarto trimestre de 2013. Ainda assim, a taxa para os primeiros três meses do ano está perto de 10,3% atingido no terceiro trimestre de 2013.
Os pedidos às fábricas da Alemanha aumentaram 3,1%, mais que as expectativas de um aumento de 1,5% em abril devido forte demanda externa. O aumento compensou os números decepcionante de março, quando os pedidos mensais caiu 2,8%.
O Banco da Inglaterra também divulgará sua decisão monetária, mas ao contrário do BCE, é esperado a manutenção de sua taxa básica de empréstimo em um recorde de baixa de 0,50% e nenhuma alteração em seu programa de compras de 375 bilhões de libras (US $ 628 bilhões).
O FTSE 100 do Reino Unido desliza pelo terceiro dia, com mineradoras e as empresas de petróleo entre os principais decliners. BHP Billiton cai 0,72% após RBC Capital Markets mudar a sua preferência dentro do setor de mineração e Rio Tinto cai 0,21%, acompanhando a queda dos preços dos metais. Anglo American perde 0,65%, Fresnillo recua 0,95% e Antofagasta cai 0,32%. Os preços do petróleo também pesam e aumentam pressão sobre empresas de energia do Reino Unido. BP cai 0,49% e Royal Dutch Shell recua 0,82%.
Os líderes dos sete principais países industrializados do mundo estão reunidos em Paris para conversas sobre a recuperação econômica.
AGENDA DE HOJE:
EUA:
8h30 - Challenger Job Cuts (número de demissões corporativas);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
14h30 - Discurso do Presidente do Fed de Minneapolis, Naranyana Kocherlakota;
ÍNDICES MUNDIAIS (7h10):
ÁSIA
Nikkei: +0,08%
Austrália: -0,15%
Hong Kong: -0,20%
Xangai Composite: +0,79%
EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,08%
London - FTSE: -0,21%
Paris CAC 40: +0,16%
Madrid IBEX: +0,06%
FTSE MIB: +0,62%
COMMODITIES
BRENT: -0,24%
WTI: -0,37%
OURO: +0,06%
COBRE: -0,16%
NIQUEL: -0,34%
SOJA: -0,10%
ALGODÃO: -0,24%
ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,03%
SP500: -0,01%
NASDAQ: -0,05%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.