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Compra-se Risco Evidente ao Investir no Brasil

Publicado 19.10.2015, 14:12
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Evidente, meu barato

Jerome Booth é conhecido como um dos gestores globais que mais lucraram com a crise brasileira de 2002.

Jerome Booth é um dos gestores que mais lucrou em 2002

Em entrevista à Bloomberg, ele desenha claros paralelos entre aquele passado e este presente.

Na época, a maioria dos gringos achava que o Brasil quebraria.

Os poucos que nadaram contra a corrente captaram praticamente todo o lucro embutido em gordos prêmios de risco.

Booth cultiva um bordão astuto, pois também antifrágil:

Todos os países são arriscados. A diferença é que, em países emergentes como o Brasil, o risco é evidente, e não oculto.

Investidores ficam sobreamedontrados perante riscos evidentes e subamedontrados por riscos ocultos.

Para Booth, a recuperação dos ativos brasileiros deve começar em questão de meses, não de anos.

Para nós, a Virada de Mão já começou.

Cinema Paradiso

Tudo isso ajuda a entender que a Virada de Mão não é um cenário paradisíaco, mas sim de riscos evidentes (e preços ocultos).

Conforme tuitou meu amigo Felipe Miranda, você dorme imaginando a queda do Cunha, sonha com a renúncia da Dilma e, quando acordar, quem terá perdido o emprego é o Levy.

Iniciamos esta semana com tantas especulações quanto as do término da semana passada.

Seria hora do contra-ataque de Eduardo Cunha, lamentavelmente brasileiro?

Cunha vai aceitar de pronto o novo pedido de impeachment, esperado para amanhã?

De 2015 para 2016, o cordeiro imolado Levy daria lugar a um novíssimo Meirelles. Esse, por sua vez, trocaria os comandos do Planejamento e do Bacen...

Tais possibilidades interessam aos jornais, mas só confundem o investidor.

O futuro é opaco - podemos tão somente atribuir probabilidades e impactos.

Tolerância 0%

Num tom menos especulativo e mais factual, o TCU deseja que o Governo quite imediatamente as pedaladas de R$ 40 bi com bancos públicos em 2015.

É uma grande preocupação para Marcelo Saintive, o secretário do Tesouro.

Não é que Saintive não queira quitar as pedaladas; é que o dinheiro anda curto.

Quando perguntado se seria tolerável um novo déficit primário em 2016, ele responde que “nem pensar”.

Logo depois, diz que as esperanças residem na aprovação da CPMF e na retomada econômica do ano que vem.

Por ora, a concepção de CPMF sequer foi cogitada no Congresso.

E o Focus indica expectativa de -1,22% para o PIB de 2016.

Um FANG pra chamar de seu

Lá fora, a nova sigla da moda é FANG: Facebook, Amazon, Netflix e Google.

Combinadas numa panela tecnológica, essas quatro empresas reúnem um valor de mercado próximo a USD 1 trilhão e respondem por 5% do SPX, brigando para a Bolsa americana fechar o ano no positivo.

Quem seria o FANG tupiniquim?

1) Ambev (SA:ABEV3), BRF (SA:BRFS3) e Cielo (SA:CIEL3), com 15%, ostentam a bandeira de um consumo que teima em resistir à crise.

2) Itaú (SA:ITSA4), Itaúsa e Bradesco (SA:BBDC4) reúnem 20% do Ibovespa, representando os bancos.

3) As quase esquecidas Petro e Vale, também 15%, prometem voltar um dia.

Entre o 1 justamente precificado e o 3 anticíclico, eu fico por enquanto com o 2.

Mão na massa

Como nosso risco é largamente sistêmico, a mesma Mão da Virada que alcança a prateleira da Bolsa serve também para pegar oportunidades no mercado imobiliário.

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