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Milho Brilha com Sólido Rali, Enquanto Ouro e Petróleo Oscilam

Publicado 23.10.2020, 12:12
Atualizado 02.09.2020, 03:05

Publicado originalmente em inglês em 23/10/20

As principais commodities, como petróleo e ouro, provavelmente fizeram com que alguns investidores ficassem com os nervos à flor da pele, devido às fortes oscilações de preço provocadas pela incerteza com a demanda de combustíveis, na era da pandemia, e com a disposição política para aprovar um estímulo contra a covid-19 antes da eleição norte-americana.

Aqueles que queriam uma movimentação mais calma e sólida podem tê-la encontrado em outro canto do mercado de matérias-primas: o milho.

À medida que as exportações de milho americano disparavam em um período de demanda incomum, o consumo de etanol, ração animal, xarope de milho e até mesmo plásticos estava prestes a registrar a quarta semana consecutiva de alta.

O milho se valorizou 4% em três das últimas quatro semanas, acumulando um salto de 32% no período. O produto deve encerrar o mês de outubro com uma alta de 9%, depois de um desempenho similar em setembro e uma corrida de 10% em agosto.

Corn Daily

Dan Hueber, analista veterano de grãos que escreve o Hueber Report, declarou o seguinte em seu relatório de mercado na quarta-feira:

“Mais uma semana de boas exportações de milho e grãos. Como uma criança mimada que sempre consegue o que quer, o comércio agora passa a esperar essa situação sempre nos números. Se esse for o caso, podemos estar prestes a ver uma reação nada boa."

“Entretanto, para a semana encerada em 15 de outubro, vendemos 1.831.600 milhões de toneladas de milho. O Japão foi o maior cliente, adquirindo 490,1k milhões, seguido da China, com 433.500, e do México, que comprou 377.400.”

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O contrato futuro de milho com vencimento mais próximo na CBOT estava a US$ 4,16 por bushel no pregão de sexta-feira na Ásia, subindo US$ 3,16 em relação ao fechamento de julho.

Investidores ainda acreditam na valorização do milho

O Hueber Report observou que “os investidores não mostram qualquer sinal de desistência do milho”, já que “não há qualquer indicativo de que possa haver uma revolução”.

Mas também alertou que os indicadores de preço pareciam estar “extremamente sobrecomprados”, tanto no gráfico diário como semanal, o que sugeriria uma correção em breve, a fim de preservar a saúde do rali.

O Indicador Técnico Diário do Investing.com indica “Forte Compra” no milho da CBOT, projetando um upside de US$ 4,28 antes do rompimento.

Hueber também disse o seguinte:

“Estamos bem em cima de várias contagens de ciclos e atingimos o próximo alvo de retração a 4,14 ½. Mesmo assim, o mercado tem se segurado firme. É bom manter a paciência agora, mas não ficaria surpreso em ver uma reviravolta na próxima semana".

Jack Scoville, diretor de pesquisa em grãos do Price Futures Group, no entanto, afirmou que alguns no Meio-Oeste americano estavam fazendo estoque de milho na expectativa de melhores preços no futuro.

Ele explicou:

“Os agricultores estão segurando o milho para vender mais tarde, apesar dos spreads mais apertados. Os produtores não estão felizes com o preço, já que a soja está pagando muito mais, por isso estão vendendo soja e segurando milho".

O contrato spot da soja na CBOT estava a US$ 10,67 por bushel no início do pregão de sexta-feira. Os ganhos semanais da soja foram mais erráticos do que os do milho, subindo menos de 7% nas últimas quatro semanas, apesar de ter registrado cinco meses seguidos de valorização, o que corresponde a um prêmio de 27% desde o fim de maio.

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Scoville afirmou que a colheita indicava mais uma boa safra de milho pela frente.

E afirmou ainda:

“A demanda está firme para exportações, embora o consumo doméstico tenha recuado em relação às estimativas anteriores. A demanda tem vindo principalmente da China, já que as empresas estatais compraram para fazer reserva, o que não deve parar”.

Ele afirmou também que a colheita no Meio-Oeste estava forte e com boas condições.

No que se refere à demanda de etanol, Scoville afirmou que os dados mostravam que a demanda estava desacelerando na semana passada para 913.000 barris por dia (bpd), uma queda de 24.000 bpd em relação à semana anterior e de 83.000 bpd em relação ao ano passado.

Aviso de isenção: Barani Krishnan não possui posições nas commodities ou investimentos sobre os quais escreve.

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