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Duelo de Titãs: Crédito Privado ou Títulos Públicos?

Publicado 03.01.2022, 11:56
Atualizado 09.07.2023, 07:32
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No último artigo, tratei dos problemas e oportunidades presentes no mercado brasileiro. Durante o ano, vimos o índice Ibovespa sair da casa dos 130 mil pontos para encerrar o ano em 104 mil. Uma queda expressiva, sem sombra de dúvidas. Com as eleições presidenciais e um clima de polarização mais acirrado ainda, a tendência é que a volatilidade continue em 2022.  

A partir disso e da elevação da nossa Selic, necessária para a contenção inflacionária, a renda fixa voltou a ocupar o lugar de queridinha dos investidores. Porém, dentro da classe, duas categorias têm chamado a atenção: Crédito Privado e Títulos Públicos. 

Antes de entrar no detalhe de performance e contexto econômico, vale destacar o que é e para que serve cada tipo de investimento. 

De forma resumida, o crédito privado funciona através de operações de compra e venda de títulos emitidos por empresas e instituições privadas, como o nome entrega. 

Na prática, quem compra este papel está emprestando dinheiro para esses negócios.

Do outro lado, ao optar pelos títulos públicos, que negociam de forma semelhante ao primeiro exemplo, o investidor estará emprestando dinheiro para o governo. Em ambos, existem alternativas pré-fixadas, quando o retorno é contratado no momento da operação, e pós-fixadas, quando ele segue algum indicador, como o IPCA, tão comum na renda fixa.   

LEIA MAIS: Melhor Título de Renda Fixa Para 2022

No primeiro caso, o principal risco é o de inadimplência. Afinal de contas, se a empresa quebrar, é bem provável que aquele dinheiro investido se perca. Contudo, existem formas de garantias que ajudam a proteger o investidor. 

Há também o problema da volatilidade de papéis atrelados a indicadores que eventualmente possam ir no caminho contrário ao que se espera. Neste caso, o alerta também vale para os títulos públicos. Este apresenta seus perigos, mas a possibilidade de um “crash” no país e insolvência do governo é muito menos provável.  

Atualmente, as rentabilidades de ambos têm chamado a atenção. De acordo com dados da Anbima e da B3 (SA:B3SA3), divulgados pelo site do Valor Investe, entre janeiro e julho de 2021, o CDI, que segue de perto a Selic e serve como referência para diversos papéis do governo, a rentabilidade foi de 1,63%. 

Por outro lado, ao olhar o IDA-DI, que replica o desempenho de uma carteira de debêntures indexadas à taxa DI, os ganhos são de quase 4%. 

Obviamente, a tendência é que as empresas paguem taxas mais interessantes por conta da relação de risco x retorno. Contudo, uma boa combinação das duas categorias na carteira, claro, pensando em diversificação, pode ser interessante para o investidor.

Mas, como eu sempre digo, procure informações antes de escolher ativo A ou B. Hoje há uma série de opções disponíveis no mercado e saber qual caminho seguir é fundamental para a construção e perpetuação do seu patrimônio. 

Um ótimo 2022 a todos! Bons negócios! 

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