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Eventos Determinam Cautela, mas Dólar Tem Viés de Baixa e Fundamento a R$ 4

Publicado 11.12.2019, 09:06
Atualizado 09.07.2023, 07:32

A notória recuperação da atividade econômica do Brasil, ainda lenta, mas consistente e na direção certa, denota força para recompor a formação do preço da moeda americana e isto implica na sua desvalorização frente ao real, mesmo com a persistência da intervenção neutra do BC que, em tese, dá sustentação à taxa cambial com disfuncionalidade.

Numa semana envolvendo decisões relevantes como reuniões do BC/COPOM, FED americano, BCE e foco na validação por parte dos Estados Unidos sobre a aplicação de tarifas sobre produtos chineses a partir do dia 15 próximo, eventos com potencial de causar postura de cautela e defensiva nos mercados financeiros globais, o dólar no mercado brasileiro manteve a cotação e há a clara percepção que o viés é de baixa, contrariando a grande maioria de projeções.

O enquadramento da taxa cambial à sua normalidade e compatibilidade com o “status quo” do país no segmento cambial, certamente, ocorreria rapidamente se o BC restringisse sua intervenção profilática de prover o mercado com liquidez à vista, ante a acentuada queda do fluxo, sem conjugar esta ação com a oferta de swaps cambiais reversos, o que ancora o preço com disfunção.

A tese de que “juro baixo dólar alto” não é sustentável com uma taxa cambial com disfuncionalidade como ocorre na atualidade, por isso urge que a taxa cambial fique compatível com a realidade, que, no momento, entendemos estar no em torno de R$ 4,00, até que seja recomposto o fluxo cambial positivo que determinará viés para preço abaixo deste patamar.

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As revisões de projeções econômicas brasileiras para melhor, melhora da balança comercial, melhora das perspectivas de resultados fiscais com a Reforma da Previdência, etc... estão ficando acima das expectativas e isto fomenta a retomada do otimismo e intensifica a perspectiva de que os investidores estrangeiros possam retornar, agora com capitais não especulativos, ao mercado brasileiro, já que o país detém um excelente risco evidenciado pelo CDS de 116 pontos, com viés de romper o recorde de 111 pontos.

Evidentemente que houvesse as reformas administrativa e tributária sido dinamizadas nas suas proposituras seria um fator a mais positivo, mas há convicção de que, ainda que com certo retardamento, serão implementadas.

Já está presente, também, a perspectiva ainda de longo prazo, mas factível, quem sabe para 2022, a recuperação de rating por parte do Brasil, quiçá retomando o “grau de investimento”.

Hoje o COPOM/BC deve definir mais um corte de 0,50% na taxa SELIC reduzindo-a a 4,50%, mas é objeto de observação a viabilidade de continuidade ou não de mais cortes e isto poderá se tornar mais claro a partir da manifestação da autoridade monetária pós-reunião.

Será importante que a taxa de câmbio retome sua normalidade evitando-se assim que haja impactos nos preços relativos da economia, o que seria negativo antes que a atividade econômica seja efetivamente revitalizada.

Hoje, também, o FED deve definir a taxa de juro americana e não se espera mudanças, portanto o esperado é a manutenção. As eventuais críticas do Presidente Trump serão inevitáveis, mas já se espera que o mesmo recue na aplicação do tarifaço sobre produtos chineses a partir do dia 15.

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A grande realidade é que 2019 já sinaliza que o país deverá ter um 2020 muito mais promissor, e isto passa necessariamente pela retomada de fluxos cambiais positivos para o Brasil, principalmente impulsionando a Bovespa e impactando forte sobre a formação do preço da moeda americana.

O país não tem e nunca teve nos tempos recentes problemas na área cambial, mas tem convivido com um “clima destemperado” no em torno deste assunto, passando até a falsa impressão de que pudesse estar convivendo com uma crise cambial, algo absolutamente inexistente.

Não há fundamentos críveis para o preço da moeda americana estar acima de R$ 4,00 no nosso mercado.

Últimos comentários

Quem entende um "tiquinho" de economia sabe que esse otimismo está um pouco exagerado rs mas enfim
Sidnei, de fato me parece que vc vive em um outro Brasil. Matéria extremamente forçada e tendenciosa. Recuperação da economia?? Quantos empregos foram gerados esse ano Sidnei? Qual foi o pib do ano? Especulação e mais especulação e viva a ibovespa!!!
Chamar de normalidade o dólar a R$ 4,00 é um otimismo forçado, uma tentativa de estimular fantasiosamente a nossa confiança.
ótima análise. Que assim seja. Que 2020 seja repleto de boas notícias...
Exceleeente.Firma, com argumentos sólidos, o viés realista para o dólar.Artigo está claro, sem arabescos, com pontuação que facilita o entendimento das ideias.Além disso, os períodos estão menores que os costumeiros; o que facilita a compreensão para “amadores” como eu.Obrigado.
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