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Investidores em Ações Ignoram Dados Pessimistas

Publicado 08.04.2013, 19:24

Muitos grandes investidores estão preferindo ignorar os dados econômicos pessimistas e as previsões de lucros não muito animadoras das empresas nos Estados Unidos, apostando que as iniciativas do banco central americano continuarão impulsionando o mercado de ações.

A gigante do alumínio Alcoa Inc. AA +1.82% está agendada para abrir hoje a temporada de divulgação de resultados do primeiro trimestre nos EUA, seguida na quarta-feira pela varejista Bed Bath & Beyond Inc. BBBY +1.99% e na sexta-feira pelos bancos J.P. Morgan Chase JPM +1.40% & Co. e Wells Fargo WFC -0.35% & Co.

O mercado não está contando com bons resultados. Os lucros do primeiro trimestre devem recuar 0,6% em relação ao mesmo período de 2012 entre as 500 empresas do índice Standard & Poor's, segundo analistas consultados pela provedora de dados FactSet. Se as previsões se confirmarem, os lucros na comparação ano a ano vão cair pela segunda vez em três trimestres.

Mas vários gestores de fundos continuam otimistas, considerando que as ações manterão sua boa fase. Até sexta-feira, a Média Industrial Dow Jones havia subido 11% no ano. Investidores otimistas veem sinais de que a economia dos EUA continuará sua lenta expansão, gerando empregos, aumentando salários e engordando os lucros das grandes empresas.

Muitos mencionam o compromisso do Banco do Japão, anunciado semana passada, de comprar mais ativos para combater a deflação e também o atual programa de afrouxamento quantitativo do Federal Reserve, o banco central dos EUA, de compra mensal de títulos. Eles descartam os temores de que os aumentos de impostos e os cortes nos gastos do governo americano reduzirão a demanda por bens e serviços.
"O apoio incondicional do Fed ao preço dos ativos tem deixado as pessoas mais confiantes", disse David Ellison, gestor de carteira da Hennessy Funds, que administra cerca de US$ 3 bilhões. "Minha opinião é que a economia está melhorando."

Os otimistas estão apostando em um cenário de alta apesar das perspectivas mais sombrias. O relatório sobre os empregos nos EUA, divulgado sexta-feira, mostrou que foram criadas 88.000 vagas em março, bem menos que as 200.000 estimadas. Esse revés se seguiu a resultados fracos do setor de manufatura divulgados pouco antes e ressaltou os receios de que o crescimento dos EUA esteja perdendo força num momento em que a Europa e o Japão já enfrentam dificuldades.

As ações caíram à medida que os investidores correram para a segurança dos títulos do governo. O Índice de Volatilidade do Mercado, o "medidor do medo" conhecido como VIX, atingiu o valor mais alto dos últimos 30 dias. Os juros dos títulos de dívida de dez anos dos EUA fecharam em 1,72% ao ano, a menor taxa desde dezembro. As ações do índice Dow Jones perderam 40,86 pontos, depois de uma queda anterior de 172 pontos.

Muitos investidores afirmam que os resultados negativos da semana passada foram uma exceção. Os dados econômicos vêm em geral melhorando este ano e os temores de um choque econômico global em grande parte já se dissiparam, disse Steve Rees, diretor de estratégia para ações no J.P. Morgan Private Bank, que ajuda a administrar US$ 877 bilhões em ativos.

No início de 2013, as dúvidas sobre a saúde do mercado imobiliário da China pairavam sobre a Ásia, enquanto a Europa enfrentava as complicações causadas pelo colapso bancário no Chipre, disse Rees. Nenhum desses riscos foi totalmente resolvido, mas um desenlace catastrófico parece ter sido descartado, acrescentou. "No geral, estamos bem otimistas neste início da temporada", disse.

Um fato que aumenta a confiança dos otimistas são as expectativas baixas para as grandes empresas, após os analistas terem passado meses cortando previsões. Os que agora preveem queda nos lucros ante um ano atrás esperavam, no início de 2013, alta de 2,1%, segundo a FactSet. "Não creio que as expectativas sejam muito altas", disse Bob Turner, diretor de investimentos da Turner Investiments, que administra US$ 11 bilhões.

Isso não significa que não ocorrerão surpresas com algumas ações. Com os investidores já cansados do jogo trimestral de redução de estimativas, os lucros abaixo do esperado devem ser tratados severamente, enquanto os resultados acima das expectativas não receberão aplausos.

No último trimestre, mais de dois terços das empresas superaram as estimativas de Wall Street. Elas tiveram, em média, 0,8% de alta em suas ações no dia da divulgação de resultados, segundo dados da Thomson Reuters. Já as as poucas empresas cujos lucros ficaram abaixo das previsões tiveram queda de 2,1%, em média, nas cotações.

Os lucros abaixo do esperado em grandes empresas com ações muito acompanhadas pelo mercado poderiam ser um obstáculo para o índice Dow Jones, que subiu quatro meses seguidos. "Eu não descartaria uma pausa", disse Turner.

No entanto, alguns investidores dizem que fatores como inflação baixa, juros baixos e juros da renda fixa numa baixa quase recorde continuam a favorecer as ações como investimento.

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