Uma semana de agenda local limitada em termos de indicadores macro e microeconômicos, onde a temporada de balanços locais já começou, mas lança seus primeiros resultados mais relevantes a partir do dia 22.
No restante, o foco acaba concentrado no cenário político, em especial com a PEC dos Precatórios em andamento na câmara, podendo ser aprovada com boa margem, porém o senado continua na contramão da agenda, por conta das ambições políticas de Pacheco.
No exterior, a temporada de balanços continua a ditar o rumo dos mercados e após uma semana focada nos grandes bancos, as empresas de tecnologia iniciam a divulgação de seus resultados e a julgar por parte das projeções, a tendência deve continuar positiva.
Apesar da agenda limitada, a semana larga com o PIB chinês abaixo das expectativas, em partes como resposta ao choque de oferta e toda a série de eventos sanitários que podem estar ocorrendo na China, os quais não são divulgados em sua totalidade, como fechamento de portos e cidades.
O projetado era um crescimento de 0,4% no trimestre, já considerado baixo para os padrões chineses, porém o resultado foi 0,2%, levando o PIB anual para 4,9% (Proj.: 5%) e acumulado de 12,7% para 9,8% (Proj.: 10,1%).
O dado foi compensado em partes por vendas ao varejo acumuladas mais fortes, 16,4% em setembro, porém de 18,1% em agosto, com 3,1% ao ano (Proj.: 3,8%) de 5,3% em agosto.
A produção industrial chinesa também veio abaixo das expectativas, com 3,1% ao ano e acumulado em 11,8% (Proj.: 3,8% aa; 12,2% acum.), o que levou a um fechamento negativo das bolsas na Ásia e a aberturas instáveis no exterior.
Apesar da agenda macro limitada em termos locais, ela conta com alguns dados de atividade econômica no exterior, inflação e mercado imobiliário, com atenção à produção industrial hoje nos EUA, inflações ao atacado e varejo no continente europeu e dados de imóveis nos EUA.
Atenção hoje 12h ao simpósio de Yellen, com a participação de Powell no conselho de supervisão de estabilidade financeira.
Abertura de mercados
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, na expectativa pelos balanços corporativos e produção industrial nos EUA.
Em Ásia-Pacífico, mercados negativos, após a China apresentar crescimento mais fraco no trimestre.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceto o cobre.
O petróleo abre em queda em Londres e Nova York, com o aumento da demanda por energia e aquecimento em diversas localidades.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 7,91%.
Câmbio
Dólar à vista : R$ 5,4608 / -0,94 %
Euro / Dólar : US$ 1,16 / -0,164%
Dólar / Iene : ¥ 114,40 / 0,149%
Libra / Dólar : US$ 1,37 / -0,153%
Dólar Fut. (1 m) : 5469,30 / -1,21 %
Juros futuros (DI)
DI - Julho 22: 8,73 % aa (1,75%)
DI - Janeiro 23: 9,28 % aa (1,53%)
DI - Janeiro 25: 10,20 % aa (1,39%)
DI - Janeiro 27: 10,58 % aa (1,15%)
Bolsas de valores
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,2921% / 114.648 pontos
Dow Jones: 1,0947% / 35.295 pontos
Nasdaq: 0,4986% / 14.897 pontos
Nikkei: -0,15% / 29.025 pontos
Hang Seng: 0,31% / 25.410 pontos
ASX 200: 0,26% / 7.381 pontos
ABERTURA
DAX: -0,628% / 15489,46 pontos
CAC 40: -0,945% / 6663,98 pontos
FTSE 100: -0,217% / 7218,37 pontos
Ibovespa Futuros.: 1,13% / 115637,00 pontos
S&P 500 Futuros.: -0,40% / 4444,5 pontos
Nasdaq 100 Futuros.: -0,502% / 15058,25 pontos
Commodities
Índice Bloomberg: 0,20% / 104,94 ptos
Petróleo WTI: 1,64% / $83,65
Petróleo Brent: 1,05% / $85,76
Ouro: -0,35% / $1.761,47
Minério de Ferro: -2,89% / $123,19
Soja: -0,23% / $1.215,00
Milho: 0,05% / $526,00
Café: 0,47% / $204,45
Açúcar -1,87% / $19,43