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Mercado vive o dia seguinte à Super Quarta

Publicado 01.02.2024, 09:00
Atualizado 10.01.2024, 08:22

Os juros nos Estados Unidos vão cair neste ano. Quando? Não se sabe. O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) descartou março, deixou maio na mesa, mas também indicou que pode ser depois. Já a taxa Selic vai continuar caindo ao ritmo de 0,50 ponto porcentual (pp) “nas próximas reuniões”. Até quando? O Comitê de Política Monetária (Copom) não disse.

Os bancos centrais preferiram evitar dizer o que não sabem porque o que está em jogo é a credibilidade. Depois de ter a imagem arranhada, com o chair do Fed Jerome Powell reiterando que a “inflação é transitória” para então dar uma guinada acelerada nos juros, a última coisa que o Fed quer agora é errar novamente e afrouxar a taxa cedo demais ou muito rápido.

Ao menos esse passo gradual eliminou a dúvida do “se”. A questão é que como o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed projeta três cortes de 0,25 pp na taxa em 2024, o ciclo de alívio pode ficar para o segundo semestre - inclusive após o fim das férias de verão (no hemisfério norte). Daqui a 40 dias, deve-se descobrir se maio segue no páreo.

Já o Copom não se comprometeu com prazo. Na primeira reunião do ano e com mais sete à frente, apenas garantiu que nada muda - por ora. Afinal, foi a demora em alterar a rota do juro básico, para baixo, que resultou em críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e numa queda de braço com o governo. Mexer no plano de voo é um risco.

Efeito Powell

É nesse cenário sem muita clareza no horizonte que os mercados iniciam o mês de fevereiro. Isso depois de o Ibovespa amargar o pior janeiro desde 2016, com queda acumulada de 4,8%. Agora são 15 vezes, desde o início dos anos 2000, que a bolsa brasileira ficou no vermelho no primeiro mês do ano.

A boa notícia é que o “efeito janeiro” serve mais de barômetro quando o desempenho é positivo, animando os negócios com ações nos meses seguintes. Já quando o resultado é negativo, como foi agora, o impacto parece ser menor. A ver, então, se o Ibovespa dá continuidade hoje à correção técnica vista ontem.

Ainda assim, os investidores precisam ter sangue-frio. Afinal, ao longo de 2023, o Ibovespa ficou atrás dos principais indicadores de referência praticamente todos os meses e só teve boa recuperação em novembro e dezembro, salvando o ano. Já o dólar encerrou janeiro abaixo de R$ 4,95, mas nem Powell salvou o mês, com a moeda subindo 1,8%.

Em Nova York, os três principais índices acionários avançaram pouco mais de 1% no primeiro mês de 2024, cada. Nesta manhã, o mercado futuro amanheceu em alta, com o “efeito Powell” ainda movimentando Wall Street. Já na Europa e na Ásia, prevaleceu o sinal negativo, enquanto nas commodities, o desempenho é misto.

Nem mesmo a manutenção do índice da indústria chinesa medido pelo Caixin em 50,8 em janeiro, repetindo a leitura de dezembro e contrariando a previsão de queda a 50,6, animou o minério de ferro em Dalian. Mas o que chama mesmo a atenção é o aumento da diferença no rendimento (yield) entre os bônus de 2 e de 10 anos dos EUA (Treasuries).

Na agenda desta quinta-feira (1), dados de atividade no Brasil e no exterior recheiam o calendário econômico, que traz também o índice de preços ao consumidor na zona do euro e a decisão de juros do Banco da Inglaterra (BoE). Na safra de balanços, as big techs Apple Inc (NASDAQ:AAPL), Amazon.com Inc (NASDAQ:AMZN) e Meta Platforms Inc (NASDAQ:META) se juntam às outras “magníficas” que já divulgaram resultados.

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