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Mercados melhoram à medida que o estresse do setor bancário diminui

Publicado 27.03.2023, 08:22

Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: As bolsas na Ásia registraram um fechamento misto nesta segunda-feira, com os investidores avaliando o impacto dos problemas bancários nos EUA e na Europa, que vem aumentando temores de contágio no setor bancário.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,75%, em 19.567,69 pontos e o índice Hang Seng Tech caiu 2,83%. A taxa de inflação de Hong Kong desacelerou para 1,7% em fevereiro na comparação anual, abaixo dos 2,4% em janeiro e no ritmo mais lento desde maio de 2022. Isso foi menor do que as expectativas de 2,3%. Os maiores aumentos no CPI foram vistos em eletricidade, gás e água, com alta de 20,7%, bem como bebidas alcoólicas e tabaco em 14%. As maiores quedas da inflação foram em bens duráveis ​​e alimentação básica, com queda de 2,1% e queda de 0,6%, respectivamente.

Na China continental, o Shanghai Composite caiu 0,44% para terminar em 3.251,40 pontos e o Shenzhen Component subiu 0,12% para fechar em 11.647,93 pontos. O lucro industrial da China caiu 22,9% no período de janeiro a fevereiro em comparação com o ano anterior, segundo dados do governo. Em dezembro, registrou uma queda de 4%. A última leitura marcou o declínio mais acentuado desde abril de 2020, segundo a Refinitiv.

A Diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, disse durante o Fórum de Desenvolvimento da China de 2023 que a China está mostrando sinais de recuperação econômica robusta. A previsão de janeiro do FMI coloca o crescimento do PIB da China em 5,2%, um aumento considerável de mais de 2 pontos percentuais em relação à taxa de 2022 e que a China deve responder por cerca de um terço do crescimento global em 2023. A análise do FMI também observou que um aumento de um ponto percentual no crescimento do PIB na China poderá levar à um aumento médio de 0,3 ponto percentual no crescimento de outras economias asiáticas.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 0,1% para fechar em 6.962,20 pontos, depois de terminar a semana passada no vermelho devido preocupações de que os bancos centrais e as autoridades dos EUA não tivessem feito o suficiente para conter a crise bancária. O setor de energia pressionou o índice, bem como o setor de consumo e materiais. Woodside Energy caiu 2,9%, Santos caiu 1,8%, enquanto as mineradoras BHP e Rio Tinto (LON:RIO) caíram 02% e 1%, respectivamente. A produtora de minério de Ferro Fortescue Metals (ASX:FMG) caiu 0,5%.

O Nikkei do Japão ganhou 0,33% para terminar em 27.476,87 pontos. O índice de preços ao produtor de serviços do Japão subiu 1,8% em fevereiro em relação ao ano anterior, acima do aumento de 1,6% em janeiro em relação ao ano anterior. A leitura marcou o terceiro mês consecutivo de ganhos.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,24% para fechar em 2.409,22 pontos.

O índice MSCI para Ásia-Pacífico, exceto Japão, caiu 0,91%.

EUROPA: As bolsas europeias operam em alta na abertura da nova semana de negociação, com o otimismo, mesmo que de forma cautelosa, retornando após uma forte queda na sessão de sexta-feira.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 1,2% no fim do pregão matinal com quase todos os setores subindo, com destaque para os setores de construção, bancos e serviços financeiros.

O alemão DAX 30 sobe 1,4%, o francês CAC 40 sobe 1,2% e o FTSE MIB da Itália sobe 1,5%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 1,3% e o português PSI 20 sobe 0,6%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 1%. As ações de mineradoras listadas na LSE caem depois que o lucro industrial da China caiu acentuadamente. Anglo American (LON:AAL) cai 0,8%, Antofagasta (LON:ANTO) recua 0,6%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto caem 0,2% e 0,7%, respectivamente. A petrolífera BP sobe 1,3%.

O sentimento empresarial da Alemanha subiu pelo quinto mês consecutivo em fevereiro, segundo o Ifo Business Climate Index, com destaque para o setor de manufatura, onde as empresas relataram maior satisfação com a situação atual e “o pessimismo quase desapareceu completamente de suas expectativas. O sentimento também melhorou nas áreas de serviços e comércio, embora as construtoras tenham relatado que sua situação atual era pior do que no mês anterior". Segundo o instituto, os preços mais baixos do gás no atacado e a reabertura da economia chinesa aumentaram a confiança econômica. A recente volatilidade do mercado financeiro não prejudicou o sentimento, mas a guerra na Ucrânia, a transição energética e os efeitos do aperto da política monetária continuam a obscurecer o cenário da economia alemã.

Na sexta-feira passada, as ações do Deutsche Bank sofreram uma liquidação depois que os swaps do banco alemão dispararam. As ações sobem 4,7% no final da manhã de segunda-feira com a intervenção dos caçadores de pechinchas buscando ações de bancos da Europa após o caos das últimas semanas, porém um analistas alertou que “muitos investidores ainda não querem tocar no setor bancário por temer que haja mais problemas por vir”, sinalizando preocupações sobre um aumento nos custos para os bancos devido ao potencial aperto sobre regulamentação e empréstimos bancários mais cautelosos gerando um impacto negativo na economia.

O presidente do Banco Nacional Saudita, Ammar al-Khudairy, renunciou dias depois que seus comentários contribuíram para o colapso das ações do Credit Suisse (SIX:CSGN), que acabou sendo vendido para o UBS, de acordo com um comunicado do BNS à Bolsa de Valores da Arábia Saudita. Segundo o banco, Al-Khudairy está deixando o cargo “por motivos pessoais”.

No fim de semana, a chefe do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, disse em um discurso que os riscos à estabilidade financeira aumentaram, embora as ações das economias avançadas tenham acalmado o estresse do mercado.

EUA: Os contratos futuros dos índices de ações dos EUA negociam em alta, após Wall Street sair de uma semana positiva, enquanto os investidores continuam acompanhando os últimos desdobramentos do setor bancário.

O First Citizens Bank concordou em comprar uma grande parte do Silicon Valley Bank, disse o US Federal Deposit Insurance Corporation. O acordo inclui a compra de aproximadamente US$ 72 bilhões em ativos do SVB com um desconto de US$ 16,5 bilhões, mas cerca de US$ 90 bilhões em títulos e outros ativos permanecerão “em liquidação judicial à disposição do FDIC”.

Apesar da volatilidade relacionada ao último aumento da taxa de juros do Federal Reserve e à atual crise bancária, os três principais índices de Wall Street terminaram em alta. O Nasdaq liderou a alta, avançando 1,7%. O S&P 500 encerrou a semana em alta de 1,4%, enquanto o Dow acrescentou 1,2%.

A saúde do sistema bancário dos EUA também pesou sobre os investidores ao longo da semana, com foco particular no First Republic, PacWest e outras instituições financeiras regionais. A Bloomberg informou que as autoridades dos EUA estavam considerando expandir o programa de empréstimos de emergência para bancos, o que poderia dar ao First Republic mais tempo para reforçar sua liquidez. O First Republic encerrou a semana passada em queda de 46,3%, com os investidores avaliando se o plano de um grupo de grandes bancos como JPMorgan (NYSE:JPM) Chase e Wells Fargo (NYSE:WFC) de depositar US$ 30 bilhões seria suficiente para reforçar seu balanço.

Em comentários ao longo da semana, o presidente do Fed, Jerome Powell e a secretária do Tesouro, Janet Yellen, disseram que o sistema bancário dos EUA permanece estável e isso ajudou a aliviar os temores dos investidores.

Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA sobem na segunda-feira, com os investidores avaliando os últimos desdobramentos no setor bancário. Por volta das 6h00 (horário de Brasília), o rendimento do título do Tesouro de 10 anos subia cerca de cinco pontos-base, para 3,4265%, enquanto o rendimento da nota do Tesouro de 2 anos estava subindo mais de 11 pontos-base, sendo negociado em torno de 3,8875%. Os rendimentos e os preços movem-se em direções opostas e um ponto-base é igual a 0,01%.

Segundo o presidente do Fed, Jerome Powell, a turbulência no setor bancário desempenhou um papel fundamental na mais recente decisão política do banco central americano na semana passada, quando elevou as taxas de juros em 25 pontos-base. Ele também sugeriu uma potencial pausa nos aumentos de taxas no horizonte.

Na sexta-feira, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, sugeriu que o Fed precisaria equilibrar as decisões políticas que limitaram o estresse no sistema financeiro com a redução da inflação e indicou que novas altas nas taxas ainda eram uma opção.

Na segunda-feira, o governador do Fed, Philip Jefferson, deve fazer comentários às 18h00.

CRIPTOMOEDAS: O Bitcoin sobe nesta segunda-feira, enquanto o recente rali nos ativos digitais parece estar desaparecendo depois de um fim de semana sem volatilidade excessiva.

O Bitcoin sobe menos de 1% nas últimas 24 horas, para US $ 27.910, tendo sido negociado entre US $ 27.500 e US $ 28.000 durante grande parte do fim de semana. A maior criptomoeda permanece tímida frente ao recente pico próximo de US $ 29.000, seu maior nível desde que o crash cripto acelerou no verão passado. Os investidores ainda miram o nível de US $ 30.000 como chave após um rali que levou o Bitcoin para cerca de US $ 16.500 desde o início do ano.

As criptomoedas avançaram no mês passado, apesar das crescentes medidas regulatórias, com empresas de ativos digitais como a Coinbase (NASDAQ:COIN) Global enfrentando ameaças de uma repressão nos EUA. Os desenvolvimentos regulatórios podem ser um catalisador de curto prazo, mas as criptos provavelmente continuarão a ser mais sensíveis às forças macroeconômicas.

As expectativas de que o Federal Reserve mudará para uma política monetária mais acomodatícia, aliviando os aumentos das taxas de juros em sua luta contra a inflação, também tem sido uma força motriz por trás do mais recente rali cripto. O Bitcoin se moveu em sintonia com as ações como um dos principais indicadores de sentimento de risco e provavelmente continuará reagindo ao lado do Dow Jones Industrial Average e do S & P 500 aos dados econômicos e às notícias do banco central.

Os investidores de criptomoedas podem ter que esperar até sexta-feira por um grande movimento, com dados econômicos importantes como o índice de despesas de consumo pessoal, que é a medida preferida de inflação do Fed.

O Ethereum, a segunda maior criptomoeda, cai 0,7%, a US $ 1.760. Criptos menores ou altcoins como Cardano e Polygon também seguem mais fracos. As memecoins, como Dogecoin e Shiba Inu também estão no vermelho.

Bitcoin: +0,83% em US $ 27.911,16
Ethereum: -0,41% em US $ 1.763,93

ÍNDICES FUTUROS - 7h55:
Dow: +0,63%
S&P500: +0,49%
NASDAQ: +0,38%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +2,16%
Brent: +1,03%
WTI: +1,10%
Soja: +0,25%
Ouro: -1,65%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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Últimos comentários

Bom dia senhor Haramoto. Vamos torcer para o mercado não correr sem rumo ao menor movimento que façam do tapete onde pisam. Até agora, surpreendentemente, poucos quase caíram, ou seja, só os pernas de pau.
Bom dia!
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