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Números da Inflação Chinesa Ajudam Resultados na Ásia

Publicado 09.08.2016, 08:06
Atualizado 11.10.2023, 23:02
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ÁSIA: A maioria dos principais mercados asiáticos avançou nesta terça-feira, provavelmente impulsionada pelos números da inflação chinesa que ajudaram a estimular esperanças de estímulos por parte de Pequim, enquanto o Banco Central da Índia manteve sua política monetária estável.

Dados do Departamento Nacional de Estatísticas da China mostraram que a inflação ao consumidor do Continente subiu 1,8% no ano, em linha com as expectativas, enquanto o PPI (preço ao produtor) caiu 1,7% em termos homólogos. Segundo analistas, como os preços dos alimentos devem continuar a recuar sustentados pela queda dos preços de alimentos frescos, espera-se que a inflação no ano permaneça confortavelmente abaixo da meta do governo de 3%, o que deixa um amplo espaço para nova flexibilização monetária, enquanto o índice de preços ao produtor (PPI) deve continuar a melhorar e tornar-se positivo no segundo semestre de 2016. O resultado do PPI foi melhor do que os economistas esperavam e sugere que a queda do PPI possa estar no fundo do poço, após persistir em território deflacionário por mais de quatro anos, apesar de que a sobre capacidade provavelmente pesará sobre o PPI no médio prazo.

Mercados da China continental fecharam em alta, com o Shanghai Composite subiu 0,72%, em 3,025.91 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng contrariou a tendência e fechou em queda de 0,21%. É esperada para os próximos dias, uma série de indicadores econômicos importantes na segunda maior economia mundial, incluindo a produção industrial, investimentos em ativos fixos e as vendas no varejo.

Enquanto isso, o banco central da Índia (RBI) manteve sua taxa inalterada em 6,50% e sua taxa de depósito inalterada em 4%. Na sua declaração política, a última bimestral sob a liderança do presidente Raghuram Rajan, que vai deixar o cargo em setembro, o RBI disse que a política monetária continua "acomodatícia" e vai “continuar a enfatizar o fornecimento adequado de liquidez”. Mercados de ações da Índia não reagiram à decisão RBI, que ficou em linha com as expectativas dos analistas. O Nifty 50 caiu 0,67% e o Sensex recuou 0,71% no período da tarde.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,27%, em 5,552.50 pontos, mas apenas 63 das 200 maiores ações terminaram em território positivo. O setor financeiro altamente ponderado foi o setor mais forte do dia, subindo 1%, seguido por energia, com alta de 0,9%. ANZ relatou que seu lucro nos primeiros nove meses do ano recuou 3% para US$ 5,2 bilhões, devido aumento de encargos de dívidas ruins, mas suas ações terminaram 2,8% maiores, enquanto Commonwealth Bank subiu 1,6%, National Australia Bank adicionou 2,2% e Westpac Banking Corporation subiu 1,8%.

A empresa de mineração OZ Minerals caiu quase 4% após um forte início de ano, com o preço do cobre, seu principal produto, não conseguiu seguir seus pares de commodities. Goldman Sachs prevê que o preço do metal pode cair em até 17% devido excesso de oferta, com perspectivas de retomada durante a segunda metade. UBS cortou as ações de "neutro" para "vender", alegando que o papel está muito caro e que a produção está em declínio em Prominent Hill e Carrapateena, no sul da Austrália. Entre outras empresas de mineração, BHP Billiton e Fortescue Metals subiram 0,6% cada, enquanto Rio Tinto (LON:RIO) subiu 1,8%, impulsionados ainda por dados do comércio da China divulgados na segunda-feira (08/08).

No Japão, o Nikkei avançou 0,69%, para 16,764.97 pontos, com o iene permanecendo mais fraco contra o dólar, sendo negociado a 102,43, em comparação com níveis abaixo de 101,5 da última quarta-feira (03/08).

As principais ações de energia avançaram na região, seguindo um avanço de quase 3% dos preços do petróleo na segunda-feira, sob especulações de que os produtores podem controlar a oferta depois de relatos de que o presidente da OPEP, Mohammed bin Saleh al-Sada, confirma uma reunião em setembro pressionando por cortes de fornecimento servindo de impulso para os preços. Durante o horário do pregão asiático os preços recuaram, mas Santos subiu 1,71%, Woodside Petroleum subiu 1,06% e Oil Search subiu 1,35% na Austrália. No Japão, Inpex ganhou 3,25%, Fuji Oil subiu 4,25% e Japan Petroleum avançou 2,37%. Cnooc, o maior produtor de petróleo e gás natural da China, subiu 0,97% em Hong Kong.

EUROPA: As bolsas europeias revertem às perdas iniciais nesta terça-feira, mas os investidores permanecem cautelosos em meio a um recuo dos preços do petróleo e dos mercados americanos, com ganhos em ações de telecomunicações e petróleo ajudando a manter o índice de referência do regional, oscilando em torno de duas semanas de alta.

Os mercados europeus têm se movido para cima desde o Brexit no final de junho, quando causou turbulência nos mercados financeiros com o afrouxamento de política monetária dos bancos centrais na região. Na semana passada, o Banco da Inglaterra cortou as taxas de juros pela primeira vez em mais de sete anos de 0,5% para 0,25%, enquanto um número de empregos nos Estados Unidos mais forte do que o esperado em julho poderia ajudar o Fed a subir suas taxas, o oposto à política monetária mais frouxa na Europa, pesando sobre os stocks americanos na segunda-feira.

Ao mesmo tempo, os mercados foram apoiados por um aumento no preço do petróleo na segunda-feira, impulsionado por comentários de autoridades da OPEP que sugeriram que um congelamento da produção de petróleo poderia ser discutido na conferência informal sobre energia na Argélia no final de setembro.

O Stoxx Europe 600 sobe 0,28% na sequência de uma alta de menos de 0,1% na segunda-feira, suficiente para entalhar seu melhor fechamento desde 27 de julho. No topo do Stoxx 600, Altice dispara 13,10% após a empresa de telecomunicações dizer que seu lucro subiu 2,7% no segundo trimestre e que o crescimento nos EUA e Portugal compensou a desaceleração na França. A empresa francesa de telecomunicações SFR Group avança 11,49% após dizer que está vendo sinais de melhora no ambiente de mercado móvel na França.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe e segue a caminho para o quarto ganho consecutivo e com a libra seguindo em queda, ajudando ações de exportadores. O indicador de bluechips subiu 0,2% na segunda-feira, cravando seu melhor fechamento desde junho de 2015. O setor de mineração inicia o pregão devolvendo os ganhos de ontem, após os preços de metais recuarem, enquanto o dólar segue negociado de forma mista contra outras moedas importantes. A libra cai 0,5291% para US$ 1,2983 frente ao dólar, após dados mostrarem que o déficit comercial do Reino Unido ampliou em junho, sugerindo que conteve o crescimento no segundo trimestre, antes do referendo do país em permanecer na União Europeia, com as importações atingindo um recorde de alta. Antofagasta (LON:ANTO) recua 0,9%, Glencore (LON:GLEN) cai 0,3% e as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto recuam 0,5% e 0,1%, respectivamente. Ações de varejistas sobem após o British Retail Consortium disse que as vendas a varejo no Reino Unido aumentaram 1,1% em julho, sinalizando que os consumidores responderam às promoções na sequência da votação do Brexit em 23 de junho, enquanto a produção industrial aumentou 0,1% em junho, mas com a produção de petróleo e gás e eletricidade do Mar do Norte compensando a queda no setor industrial.

Na Alemanha, as importações ultrapassaram o crescimento das exportações em junho. Em termos ajustados, as exportações aumentaram 0,3% em junho, enquanto as importações aumentaram 1,0%. O superávit comercial estabeleceu-se em 21,7 bilhões de euros (US$ 24,1 bilhões), depois EUR 22.1 bilhões em maio, mas, em termos trimestrais, os dados mostraram que as exportações cresceram 0,7% no segundo trimestre, enquanto as importações caíram 1,6%. Em termos anuais, as exportações cresceram 1,2% em junho, enquanto as importações cresceram 0,3%. O crescimento mais forte das exportações foi a países da União Europeia e não na zona do euro, que viu um aumento de 6,0%. As importações provenientes desta região aumentaram 3,9%, enquanto as importações provenientes de países não pertencentes à UE diminuíram 5,4%.

EUA: Os futuros avançam com investidores otimistas antes dos números de produtividade e outros dados econômicos a serem divulgados mais tarde, mas a pergunta que fica é se este clima de otimismo visto no apetite por riscos, que tem puxado ações e commodities, como o petróleo, pode continuar a sustentar estes movimentos com o dólar se fortalecendo cada vez mais? Números do relatório laboral dos EUA surpreenderam na sexta-feira (05/08) com a adição de 255.000 empregos na economia em julho, em comparação com a previsão de 185.000 de economistas, bem como aumento dos salários, abrem espaços para que o Fed eleve suas taxas de juros ainda neste ano.

Não está previsto discursos de autoridades do Fed nesta semana. O próximo grande evento para o banco central será a presença da presidente Janet Yellen na conferência anual de Jackson Hole em 26 de agosto.

AGENDA DO INVESTIDOR: EUA
9h30 - Prelim Nonfarm Productivity (mede a produtividade da mão-de-obra da economia norte-americana, excluída a agropecuária);
9h30 - Prelim Unit Labor Costs (mede a variação no custo total do emprego);
11h00 - Wholesale Inventories (dados de vendas e estoques no atacado americano);
11h00 - IBD/TIPP Economic Optimism (mede o nível de confiança do consumidor e o otimismo quanto à atividade econômica);

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados.

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