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Petróleo: ameaça geopolítica continua, com possível envolvimento do Irã em guerra

Publicado 16.10.2023, 12:08
Atualizado 02.09.2020, 03:05
  • O Irã aumenta a tensão na crise entre Israel e o Hamas. 

  • O mercado monitora a oferta de petróleo dos EUA, após a alta dos estoques e das exportações na semana passada. 

  • Operadores aguardam números de crescimento da China, maior país importador de petróleo do mundo, no 3º tri. 

  • A eclosão de uma guerra ao lado de alguns dos maiores países exportadores de petróleo do mundo justifica o risco geopolítico nos preços do produto, mas só terá impacto de fato se houver uma redução concreta na oferta de barris. 

    Nesse sentido, a guerra entre Israel e o Hamas, que já dura nove dias, não afetou diretamente a produção e as exportações de petróleo, mas o Irã, o quinto maior exportador de petróleo do mundo, pode mudar o cenário se entrar no conflito. 

    O país persa apoia o Hamas desde os primeiros ataques ao vizinho, mas não foi acusado diretamente por Israel ou pelos EUA de envolvimento na guerra. 

    O embaixador israelense na ONU, Gilad Erdan, declarou que o Irã e seus aliados planejaram os ataques em reuniões na Síria e no Líbano. O Hamas, em si, admitiu publicamente, receber apoio do Irã. 

    As autoridades dos EUA - desde o secretário de Estado, Antony Blinken, até a secretária do Tesouro, Janet Yellen, e o vice-assessor de Segurança Nacional, Jon Finer - afirmaram que o Irã não parece estar diretamente envolvido. Isso é importante para o mercado petrolífero. 

    O único fator que pode elevar ainda mais os preços do produto é a interrupção da oferta do Irã. Os EUA mantêm sanções ao petróleo persa, mas não as aplicam há mais de um ano, para compensar os cortes da Opep que pressionam os preços do petróleo, segundo fontes. 

    Irã aumenta tensão na crise Israel-Hamas 

    No centro da crise Israel-Hamas está Teerã, confiante de que Washington nada pode fazer contra si. Em uma postagem nas redes sociais no sábado, o Irã alertou que se Israel não parar seus “crimes de guerra e genocídio”, a situação pode ficar fora de controle com “consequências de longo alcance”. 

    “Os iranianos parecem gostar de se envolver nesse jogo de poder”, afirmou John Kilduff, sócio do fundo de hedge de energia de Nova York, Again Capital. “Enquanto Washington não endurecer as sanções ao petróleo iraniano, essas manobras não serão suficientes para sustentar a alta do petróleo.” 

    Nesta segunda-feira pela manhã, os preços do petróleo operavam em queda, com o Brent se desvalorizando 1,17%, a US$ 89,80, e o WTI recuando 1,25%, a US$ 85,27, por volta das 11h40 de Brasília. Na semana passada, o principal referencial do petróleo nos EUA subiu quase 6%.

    A alta de cerca de 7,5% do Brent na semana passada deveu-se à ação da Casa Branca contra quem estava violando as sanções ao petróleo russo, que superou o limite de US$ 60 por barril do G7. As empresas de transporte envolvidas foram penalizadas.

    Já o petróleo iraniano foi tolerado por Washington, que permitiu um aumento das exportações para equilibrar os cortes da Opep+. A produção do Irã cresceu cerca de 700 mil barris por dia este ano, ficando atrás apenas do shale oil dos EUA.

    Se a Casa Branca endurecer as sanções ao Irã, o impacto no suprimento de petróleo será pequeno. A maior ameaça é ao fluxo de caixa do país persa.

    O senador democrata Cory Booker afirmou que US$ 6 bilhões em ativos de petróleo iraniano, liberados na troca de prisioneiros com os EUA no mês passado, foram congelados novamente. O dinheiro seria usado para fins humanitários.

    Assim, o dinheiro pode ser mais importante que o petróleo em uma escalada das sanções dos EUA ao Irã.

    Os estoques de petróleo dos EUA em destaque, após um aumento expressivo e exportações recordes 

    Os estoques podem subir novamente na próxima semana, devido ao período de manutenção das refinarias, a menos que as exportações se recuperem.

    Segundo a EIA, os estoques de petróleo subiram 10,176 milhões de barris na semana passada, a maior alta desde fevereiro.

    As exportações caíram quase 2 milhões de barris por dia, para 3,067 milhões de barris por dia. As exportações atingiram quase 4 milhões de barris por dia na primeira metade do ano. Já a produção dos EUA foi estimada em um recorde de 13,2 milhões de barris por dia.

    Indicadores Econômicos da China e do Japão em Foco

    Os investidores estão atentos aos sinais da saúde econômica do maior consumidor de petróleo do mundo, a China, com a divulgação do PIB do terceiro trimestre prevista para esta semana. A expectativa é que a atividade econômica tenha perdido força no período, indicando um cenário desfavorável para a demanda por energia no país.

    O Banco Central da China também deve anunciar sua decisão sobre a taxa básica de juros esta semana, com o mercado buscando pistas de mais medidas de estímulo na segunda maior economia do mundo.

    Os dados de inflação do Japão também ganham destaque esta semana e devem fornecer mais informações sobre as intenções do Banco do Japão em relação ao ajuste da política monetária.

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    Aviso: este artigo tem fins meramente informativos e não constitui qualquer recomendação de investimento. O autor Barani Krishnan não tem participação nas commodities e papéis sobre os quais escreve. Ele normalmente utiliza uma variedade de fontes externas para trazer diversidade à sua análise de qualquer mercado. Por imparcialidade, às vezes apresenta opiniões divergentes e variáveis de mercado.

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Caso aumente a tensão no oriente medio e o Irã entre na guerra, estaremos a um passo da 3 G mundial. Aí a humanidade vai pagar um alto preço por essa tratativa de banalidade pela violencia contra os seres humanos.
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