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Rali de seis semanas do petróleo gera dúvidas sobre inflação nos EUA e China

Publicado 07.08.2023, 14:47
Atualizado 02.09.2020, 03:05
  • Os mercados devem ficar agitados nesta semana, com a divulgação do índice de preços ao consumidor (IPC) dos EUA e dados de inflação na China.
  • O rali do petróleo pode gerar uma nova preocupação inflacionária para o Federal Reserve (Fed), no momento em que o mercado de trabalho nos EUA mostra sinais de arrefecimento.
  • Com a meta de fazer a inflação convergir para 2%, Fed avaliará o cenário na reunião de setembro.
  • Nesta semana, serão divulgados dados de inflação extremamente importantes nos Estados Unidos e na China, e a expectativa dos investidores do mercado de petróleo é que os números sejam relativamente positivos em ambos os países, o que pode ampliar o rali do barril que já dura seis semanas.

    Na quinta-feira, os Estados Unidos irão divulgar o índice de preços ao consumidor (IPC) de julho, mostrando se os mercados estão corretos em acreditar que o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA) está prestes a encerrar um de seus mais agressivos ciclos de elevação dos juros.

    O IPC, que subiu 3% em junho na comparação ano a ano, menor avanço em dois anos, deve ter uma expansão de 3,3% em julho.

    Um dia antes da divulgação do IPC, os EUA apresentarão os dados do índice de preços ao produtor (IPP) de julho, com a expectativa de que o núcleo da inflação ao setor produtivo suba 2,3% em relação ao ano anterior.

    O Federal Reserve, que busca fazer a inflação convergir de volta ao patamar pré-pandemia de 2%, embarcou em um ano e meio de aperto monetário, fazendo os juros subirem 525 pontos-base sobre o nível anterior de apenas 25.

    Um IPC mais baixo faria com que as autoridades do banco central americano fossem mais propensas a adiar o aumento das taxas em sua próxima reunião em setembro, após uma elevação de 0,25% no mês passado.

    A próxima decisão de juros do Fed está marcada para 20 de setembro, e a instituição identificou que a forte criação de postos de trabalho e a resiliência dos salários são algumas das razões para a inflação ter atingido as máximas de mais de 9% ao ano em junho de 2022.

    Embora o mercado de trabalho no país tenha desacelerado em junho, em comparação com a expansão de 306.000 empregos em maio, os salários ainda permaneceram acima do que o banco central deseja.

    Além disso, o rali nos preços do petróleo pode apresentar um novo problema para o Fed se continuar, especialmente diante do avanço de quase 20% no último mês e meio.

    A cotação do barril recuou durante a janela asiática de negociações nesta segunda-feira, 7, antes da abertura em Nova York, mas ainda estava perto das máximas em três meses.

    Às 12h15 de Brasília, o barril de West Texas Intermediate, que serve de referência para os EUA, girava em torno de US$ 81,81, uma queda de 0,74% em relação ao fechamento da sessão anterior. Na sexta-feira, o WTI atingiu o pico de US$ 83,23, que não era visto desde abril, fechando a semana com uma alta de 2,8% e ampliando o avanço de quase 16% registrado em julho.

    Já o barril de Brent, que serve de referência mundial, inclusive para a Petrobras (BVMF:PETR4), era negociado a US$ 85,67, uma queda de 0,66% no dia. Na sessão de sexta-feira, a máxima intradiária do Brent foi de US$ 86,64, maior patamar desde a primeira quinzena de abril. A referência mundial do petróleo se valorizou quase 2% na semana passada, após subir cerca de 14% em julho.

    O rali do petróleo ganhou força na sexta-feira, após a Arábia Saudita e a Rússia, grandes países produtores, renovarem os compromissos na semana passada de cortar aproximadamente 1,3 milhão de barris por dia em conjunto em setembro.

    Suvro Sarkar, analista-chefe de energia do DBS Bank, disse em comentários citados pela Reuters que os preços do barril podem permanecer em alta esta semana, mas provavelmente enfrentarão resistência mais forte.

    "Acreditamos que o potencial de alta daqui para frente pode ser limitado, e os preços do petróleo poderiam se consolidar em torno do nível de US$ 85 por barril (Brent) por um tempo. Isso se deve às preocupações com o ritmo de recuperação da China e dúvidas quanto ao tempo em que a Arábia Saudita e a Rússia continuarão restringindo a produção e as exportações, dada a capacidade ociosa disponível.”

    Enquanto isso, a China irá divulgar dados da balanço comercial na terça-feira, seguidos de dados de inflação de julho na quarta, que podem evidenciar uma queda nos preços ao consumidor, em meio a preocupações com a atividade da segunda maior economia do mundo.

    A economia chinesa teve uma forte recuperação no primeiro trimestre, após a retirada repentina das restrições da pandemia no final do ano passado. No entanto, a retomada perdeu força nos últimos meses, diante do enfraquecimento da demanda interna e externa. As autoridades implementaram uma série de medidas nas últimas semanas, no intuito de respaldar a recuperação e evitar seu declínio. Embora tenham sido divulgados poucos detalhes, a expectativa dos investidores é que mais ações sejam tomadas.

    A Bloomberg informou nesta semana que o apetite da China por combustíveis e outros produtos derivados do petróleo, como plásticos, pode ter atingido o pico para este ano. Isso ocorre porque as dificuldades econômicas nos principais importadores de petróleo continuam impedindo uma recuperação completa do cenário pós-covid.

    Embora os números recentes de importação de petróleo do país asiático tenham apontado para uma demanda robusta, o fato é que grande parte dessa oferta foi estocada, em vez de ser transformada em gasolina e diesel, de acordo com analistas.

    Este ano, a recuperação econômica da China continua mostrando sinais de tensão por meio de indicadores fracos nos setores de manufatura e infraestrutura, afetando as perspectivas para commodities.

    ***

    Aviso: O conteúdo deste artigo é puramente educativo e não representa qualquer recomendação de compra ou venda de qualquer ativo tratado. O autor Barani Krishnan não possui posições nas commodities ou investimentos sobre os quais escreve. Ele geralmente utiliza uma variedade de visões além da sua para promover a diversidade da análise de qualquer mercado. A bem da neutralidade, ele por vezes apresenta visões e variáveis de mercado contrárias.

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