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Semana Mais Positiva

Publicado 14.01.2020, 08:35
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Nossa expectativa é que a semana pode ser mais positiva para os mercados de risco em todo o mundo, especialmente o doméstico, que na semana passada andou na contramão dos principais mercados do mundo, incorporando seis pregões seguidos da Bovespa e grande volatilidade no câmbio. Aqui, a Bovespa foi perdendo tração lentamente, com investidores estrangeiros ainda sacando recursos liquidamente, e queda acumulada na semana passada de 1,87%.

Só para comparar, no período anterior, o Dow Jones valorizou 0,66%, enquanto o Nasdaq registrou alta de 1,75%. Também podemos citar o índice MSCI com recorde de pontuação, assim como os três principais indicadores do mercado americano. Ou seja, andamos direto na contramão das demais Bolsas do mundo.

Aqui, sofremos bastante com algumas incertezas e indicadores fracos. O IBGE anunciou a produção industrial de novembro em contração de 1,2% no comparativo com igual mês de 2018 e contração anual de 1,1%. Com isso, interrompemos sequência de três meses seguidos de expansão, mostrando que ainda não temos consistência na recuperação. Além disso, houve queda em 16 dos 26 ramos considerados e ainda estamos 17,1% abaixo do pico de março de 2011. Bens de capital que teoricamente preparam o futuro, mostra que estamos ainda 34,2% abaixo do pico de setembro de 2013.

A inflação de dezembro também veio forte com alta de 1,15% (acelerada pelos preços da carne), contra alta de 0,51% no mês anterior. A inflação oficial do ano ficou em 4,31%, sem a carne o ICPA teria sido de 3,54%. Isso acabou reduzindo um pouco a probabilidade de o Copom na reunião de fevereiro, reduzir a taxa Selic em 0,25%, para 4,25%. Não mudou muito por conta de a inflação estar bem ancorada para 2020, onde a pesquisa semanal Focus do Bacen coletou queda para 3,58%, de anterior em 3,60%. Mas bateu certa dose de incerteza entre os analistas.

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Aliás, incertezas também com relação ao futuro das commodities exportadas e principalmente com relação ao preço dos combustíveis no mercado doméstico. Qualquer situação diferente do repasse das variações do preço internacional do petróleo e do dólar, seria uma interferência direta na Petrobras (SA:PETR4), na formatação de preços (que deu completamente errado no passado e quase quebrou a empresa), ou indireta, via fundo de equalização, reduções intempestivas de tributos (ICMS, CIDE, etc.).

Só lembrando, a Petrobras (SA:PETR4) quer se desfazer de oito refinarias e o BNDES, quer vender ações ordinárias e preferenciais de sua carteira. Qualquer entrave no repasse de preços, injunções diretas, indiretas ou casuísticas; poderia acabar com o interesse de investidores e/ou reduzir bastante os preços de vendas dos ativos ou ações. Sistemática de preços assim afasta os investidores.

Dito isso e retomando o tema de uma semana mais positiva para os mercados, vamos ter duas situações fundamentais para o comportamento dos investidores. De um lado, finalmente, a expectativa de assinatura do acordo bilateral de comércio entre os EUA e a China em sua primeira fase. A comitiva chinesa liderada pelo vice-primeiro-ministro Liu He deve chegar em 13/1 e assinar em até 15/1, já iniciando as negociações da segunda fase e reuniões semestrais para ajustes do acordo. De outro lado, teremos também dados de conjuntura da China, incluindo o PIB de 2019, que deveria ficar acima ou igual a 6%. Junto, virão os investimentos em ativos, produção industrial e vendas no varejo.

A semana também embute a inflação americana medida pelo CPI e PPI que pode determinar eventual revisão nas expectativas de juros. Porém, nossa suposição é que os juros serão mantidos no nível atual por quase todo o ano de 2020. Porém, o BOE (Banco Central Inglês) sinalizou a possibilidade de reduzir juros, ao mesmo tempo, em que o Japão (BOJ e PBOC da China) indicam manutenção da flexibilização monetária.

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Aqui, com o Congresso em recesso e recesso também no Judiciário (Executivo devagar e muitos em férias), vamos ficar na dependência da área externa e crise geopolítica, bem mais que qualquer outra notícia interna que possa mudar posturas.

Nossa corrida segue sendo contra o tempo para mudar e sinalizar aos investidores que vamos fazer reformas e ajustes na política econômica. Essa é a nossa torcida. Bom também que por antecipação disso, os investidores estrangeiros mudem suas posturas de sacarem recursos (até 09/1 já saíram R$ 3,7 bilhões), deixando de pressionar preços em queda no mercado secundário.

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O Comentarista , sempre mostrando Apocalipses !!r. r. Li a matéria só para confirmar que sempre tem um ... porém , é quem tem um porém , sempre acerta !
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