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Sinalização do Fim do QE3 do FED Derruba as Bolsas Mundiais

Publicado 20.06.2013, 07:26
Atualizado 11.10.2023, 23:02
ÁSIA:

As bolsas asiáticas recuaram nesta quinta-feira após o Federal Reserve sinalizar que poderá restringir as suas compras de títulos ainda neste ano e com dados preliminares divulgados pelo HSBC mostrando uma deterioração da atividade manufatureira chinesa. O PMI de junho caiu para uma baixa de nove meses ficando em 48,3, ante leitura final de 49,2 em maio, abaixo do nível de 50 pontos pelo segundo mês consecutivo. Uma leitura abaixo de 50 mostra que as condições pioraram.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 2,9%, cravando o nível mais baixo em nove meses e o Xangai Composite Index caiu de 2,8%, seu menor nível em mais de seis meses. As perdas vieram após as taxas overnight de curto prazo subirem para níveis recordes, enquanto o Banco do Povo da China absteve-se de injetar liquidez. Segundo analistas, o Banco Popular da China está preocupado com o crescimento insustentável do crédito e está enviando uma mensagem de que os bancos nem sempre terão acesso a empréstimos interbancários baratos.

Enquanto isso, o S&P/ASX 200 da Austrália caiu 2,1%, Kospi da Coréia do Sul perdeu 2%, Nikkei do Japão perdeu 1,7% e Taiexx de Taiwan caiu 1,4%. Os mercados reagiram negativamente às declarações do Fed sobre a possibilidade de redimensionamento do programa de compra de títulos, principalmente o setor de commodities. Cnooc caiu 4,4% e Zijin Mining caiu 1,8% em Hong Kong, enquanto Jiangxi Copper deslizou 3,9% em Xangai.

Em Sydney, Fortescue Metals perdeu 6,6%, depois que cortou sua previsão de embarques de minério de ferro e Newcrest Mining caiu 3,6% e a produtora de energia Inpex caiu 3,7% em Tóquio e Korea Zinc perdeu 1,6% em Seul.

Os bancos chineses estenderam as perdas na ausência de qualquer esforço por parte do governo para melhorar as condições do mercado monetário. China Construction Bank perdeu 5,2% e o Banco Industrial e Comercial da China recuou 3,8% em Hong Kong. Em Xangai, os bancos caíram 2% e 2,2%, respectivamente.

Stocks imobiliários recuaram no Japão após a decisão do Fed. Sumitomo Realty & Development perdeu 4,9% e Mitsui Fudosan caiu 3,8%. Entre outros destaques, Nikon caiu 5,8% e Hitachi Construction Machinery caiu 5,3%. Alguns exportadores de automóveis avançaram com o dólar dos EUA subir após na esteira da decisão Fed. Fuji Heavy Industries, fabricante dos veículos Subaru subiu 1% e Mazda Motor avançou 2,2%.

Bancos recuaram na Austrália depois que o dólar australiano ficou abaixo de 93 centavos de dólar, com a decisão do Fed. Westpac Banking perdeu 3,7% e Commonwealth Bank of Australia caiu 3,1%.

EUROPA: Os mercados europeus registram fortes perdas depois que Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve dos EUA disse no final do dia de ontem que o FED poderá reduzir suas compras de títulos ainda neste ano, dependendo da perspectiva econômica como a melhora do mercado de trabalho. Os mercados acionários globais subiram para as máximas de vários anos, em grande parte devido às medidas de flexibilização agressiva dos bancos centrais, incluindo o FED.

O Stoxx Europe 600 cai 1,3%, a caminho para o terceiro dia consecutivo de perdas. Empresas de mineração postam grandes perdas após dados mostrarem que a atividade manufatureira na China desacelerou em junho. Rio Tinto cai 4,9% e BHP Billiton perde 4,4% em Londres.

Ainda no Reino Unido, bancos também recuam. Barclays perde 3,3% e Royal Bank of Scotland cai 1,7%, pesando sobre o índice FTSE 100. O índice CAC 40 da França e DAX 30 da Alemanha também recuam.

A crise da zona do euro diminuiu em junho, com o setor fabril mostrando um ritmo mais lento em 16 meses. O índice PMI para a zona do euro subiu para 48,7 em junho, ante 48,3 em maio, superando as expectativas de uma leitura de 48,4. O PMI de serviços da região subiu para 48,6, melhor leitura desde março do ano passado. O PMI da França saltou para o melhor nível em 16 meses para 48,3, enquanto a leitura para a Alemanha caiu para o menor nível em dois meses. Analistas dizem que o PMI do flash indica que a zona do euro contraiu novamente em junho, mas há sinais tranquilizadores de que a recessão continua a aliviar.

AGENDA DE HOJE:

EUA:
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
10h00 - Flash Manufacturing PMI (Sondagem Industrial PMI);
11h00 - Existing Home Sales de Janeiro (vendas de imóveis usados nos Estados Unidos);
11h00 - Philadelphia Fed Index de dezembro (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado).

AGENDA DA PRÓXIMA SESSÃO

EUROPA: Current Account (saldo da conta corrente na Zona do Euro).
ALEMANHA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
REINO UNIDO: Public Sector Net Borrowing (diferença de valor entre o gasto público e renda durante o mês em questão - receitas menos despesas);
EUA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.

ÍNDICES MUNDIAIS (7h20):

ÁSIA
Austrália: -2,12%
Nikkei: -1,74%
Hong Kong: -2,88%
Xangai Composite: -2,77%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -2,42%
London - FTSE: -2,30%
Paris Cac 40: -2,38%
Madrid IBEX: -2,39%
FTSE MIB: -1,86%

COMMODITIES
BRENT: -1,63%
WTI: -1,85%
OURO: -4,61%
COBRE: -2,14%
NIQUEL: -2,37%
SOJA: -0,42%
ALGODÃO: -0,18%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,88%
SP500: -1,05%
NASDAQ: -1,10%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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