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Soja: Com Dólar em Alta, Exportação se Aquece e Saca é Negociada Acima dos R$100

Publicado 06.04.2020, 10:42
Atualizado 14.05.2017, 07:45

Em meio à pandemia de coronavírus, o dólar se mantém em patamar recorde, operando acima de R$ 5,00 desde 16 de março. Esse cenário, que eleva a atratividade de commodities brasileiras, e a paralisação dos trabalhos em portos da Argentina – concorrente do País nas exportações de soja e derivados – intensificaram o ritmo dos embarques nacionais do grão. Assim, atentos ao produto barato e abundante, novos compradores internacionais direcionaram suas aquisições ao Brasil. Como consequência, a soja em grão tem sido negociada acima de R$ 100/saca de 60 kg em Paranaguá (PR) desde o início da semana anterior, recorde nominal da série histórica do Cepea, iniciada em março de 2006. Entre 27 de março e 3 de abril, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá subiu 2,69%, a R$ 101,48/sc de 60 kg na sexta-feira, 3. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná também atingiu, na sexta-feira, 3, recorde nominal da série do Cepea, iniciada em julho de 1997, a R$ 94,45/sc de 60 kg, 3,1% superior ao do dia 27 de março.

MILHO: BAIXA OFERTA FAZ COM QUE INDICADOR ATINJA A CASA DOS 60 REAIS/SC

A oferta restrita e a necessidade de reposição de estoques no curto prazo continuam elevando os preços do milho no Brasil, de acordo com pesquisas do Cepea. A intensidade desse movimento de alta, no entanto, diminuiu um pouco em algumas regiões, sendo que, em outras, a variação chegou a ser negativa. Na região de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa atingiu a casa dos R$ 60,00/saca de 60 kg no início da semana passada, renovando as máximas nominais da série histórica, mas voltou a se enfraquecer nos dias seguintes.  A pressão veio da retração de parte dos compradores consultados pelo Cepea, especialmente no meio da semana, contexto que limitou a liquidez em muitas praças. Diante dos elevados patamares do milho, demandantes, quando possível, passam a adquirir produtos substitutos, como o sorgo. Vendedores consultados pelo Cepea, por sua vez, estão atentos ao desenvolvimento das lavouras, disponibilizando apenas lotes pontuais no spot.  Entre 27 de março e 3 de abril, o Indicador caiu 1,6%, fechando a R$ 58,49/saca de 60 kg na sexta-feira, 3. 

MANDIOCA: OFERTA MELHORA, MAS DEMANDA ENFRAQUECIDA PRESSIONA COTAÇÕES

Apesar da baixa disponibilidade de lavouras de segundo ciclo, produtores consultados pelo Cepea estão realizando a entrega, aproveitando as condições climáticas favoráveis. Assim, a oferta voltou a melhorar na semana passada, porém, aquelas indústrias que ainda estão operando têm optado por diminuir a moagem, diante do menor ritmo de escoamento da produção de fécula. Neste cenário, as cotações caíram na semana. Quanto ao plantio, de acordo com levantamento do Cepea, apenas uma menor parte dos produtores está avançando com os trabalhos de preparo de solo. Outros, por sua vez, apontam que vão iniciar os trabalhos quando as restrições aos trabalhadores forem menores. No geral, a movimentação é menor que a de anos anteriores, especialmente por conta dos valores ainda elevados dos arrendamentos, com destaque no Paraná.

OVOS: PREÇO DOS OVOS ATINGE RECORDE REAL

As cotações dos ovos atingiram o maior patamar real da série história do Cepea, iniciada em 2013 para esse produto – valores deflacionados pelo IPCA de fev/20. Esse cenário está atrelado à demanda pela proteína, que segue bastante alta, e à oferta, que está menor – o número de pedidos tem superado a produção das granjas. Além de o período de Quaresma tradicionalmente impulsionar a procura por ovos, a preocupação da população com uma possível falta de alimentos nas próximas semanas, por conta da pandemia de covid-19, tem levado mercados atacadistas e varejistas a aumentar seus pedidos. Segundo pesquisas do Cepea, em Bastos (SP), onde se concentra a maior parte da produção nacional, o ovo branco tipo extra teve preço médio de R$ 116,84/caixa de 30 dúzias na quinta-feira, 2, alta de 3% em sete dias. Para os ovos vermelhos, as valorizações têm sido ainda mais intensas. Com produção geralmente inferior à de ovos brancos, a cadeia é mais vulnerável/sensível a elevações de demanda. Na praça paulista, o produto vermelho foi cotado a R$ 137,36/cx no dia 2, alta de 4,3% na semana. 

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