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Tudo Dentro do Esperado

Publicado 19.10.2017, 08:59
Atualizado 10.01.2024, 08:22

Os dados econômicos da China mostraram um ritmo sólido de crescimento, mas o impacto nos mercados internacionais é inexpressivo, com os ativos de risco perambulando, uma vez que os cenários projetados vêm sendo confirmados. Os investidores fazem, então, uma pausa nos negócios para avaliar os riscos e aproveitam a oportunidade para embolsar os ganhos recentes, o que também deve ser observado no pregão local.

A produção robusta das fábricas chinesas e os gastos do consumidor garantiram uma expansão de 6,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, o que representa uma ligeira desaceleração ante a taxa de 6,9% registrada entre abril e junho. Em setembro, as vendas no varejo cresceram 10,3% e a indústria avançou 6,6% na China, praticamente em linha com o previsto.

Com a economia chinesa ainda “bombando”, esperava-se um novo rali entre as commodities, mas o petróleo e os metais básicos estão no campo negativo nesta manhã, o que deve afetar a Bovespa e o real, por aqui. Lá fora, os índices futuros das bolsas de Nova York estão no vermelho, após uma sessão mista na Ásia, o que contamina a abertura das praças europeias.

O Velho Continente espera para hoje uma desistência da Catalunha sobre as reivindicações de independência. O euro ensaia ganhos em relação ao dólar, mas o destaque entre as moedas é o yuan chinês (renminbi), que caiu mesmo após o Banco Central local (PBoC) sinalizar a entrada de recursos estrangeiros no país em seu balanço de pagamentos pela primeira vez desde outubro de 2015.

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No discurso de abertura do 19º Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCC), na quarta-feira, o presidente chinês, Xi Jinping, invocou um sentimento de grandeza do país, capaz de desenvolver soluções para os problemas de um modo diferente do ocidental. Isso significa que a reforma das empresas estatais não necessariamente deve ser acompanhada de um amplo programa de privatização.

Da mesma forma, reestruturar a dívida dos governos regionais não precisa ser acompanhada de um maciço corte de gastos. Além disso, a inovação das empresas não precisa ser baseada em um mercado livre. O líder do PCC e presidente do país propõe, com isso, uma nova era para a China, buscando equacionar um desenvolvimento econômico desequilibrado e a busca das pessoas por melhor qualidade de vida.

Assim, a segunda maior economia do mundo visa enfrentar problemas típicos de países emergentes, colocando ênfase na distribuição inadequada de renda e se afastando de um foco centrado apenas no crescimento econômico. Nesse cenário, alguns sacrifícios à expansão são permitidos, inclusive com taxas menores para o PIB, porém mais estáveis.

Mesmo sem grande influência nos mercados, o noticiário envolvendo a China é o grande destaque desta quinta-feira, diante da agenda econômica esvaziada no Brasil. Nos Estados Unidos, o calendário também está mais fraco e traz dados sobre a atividade regional na Filadélfia e os pedidos semanais de auxílio-desemprego, ambos às 11h30.

Por aqui, o pano de fundo é a trégua no noticiário político, agora que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é novamente aliado do Palácio do Planalto e depois que a operação de salvamento do senador Aécio Neves realimentou as expectativas de votação da reforma da Previdência ainda neste ano.

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O governo está prometendo a pauta para novembro. Mas uma coisa é apoiar um político que é investigado, assim como muitos outros parlamentares no Congresso, e outra é dar suporte a propostas polêmicas sobre a aposentadoria, que podem afetar na decisão de voto do eleitorado no ano que vem.

Um termômetro da autopreservação de deputados e senadores será a votação das medidas de ajuste ao Orçamento de 2018, em especial aquelas que cortam gastos nas despesas com os servidores. O tema deve ser colocado em pauta logo após a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer no plenário da Câmara, o que deve acontecer na próxima semana.

Ontem, após o debate do parecer da denúncia na CCJ, foi aprovado o relatório que recomenda o arquivamento da segunda denúncia, por 39 votos a 26. A palavra final será dada em plenário e, por mais que o governo possa perder votos em relação à primeira denúncia, não restam muitas dúvidas de que Temer seguirá no cargo. Mesmo com um placar abaixo do previsto, o cenário em Brasília também caminha dentro do esperado.

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