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Ações da Uber Disparam Após Redução de Custos e Reposicionamento Inteligente

Publicado 12.05.2020, 09:50
Atualizado 02.09.2020, 03:05

As ações da Uber Technologies (NYSE:UBER), maior empresa de contratação de motoristas particulares do mundo, registraram um incrível rali desde que atingiram as mínimas de março.

UBER Weekly TTM

Os papéis da empresa sediada em São Francisco, nos EUA, se valorizaram 140% desde então. Depois de se recuperar da queda provocada pelo coronavírus, a ação já subiu 10% este ano, superando o desempenho do índice S&P 500, que está em queda no ano.

Mas não há muito que comemorar. O serviço de corridas da Uber sofreu uma paralisação global, à medida que os países passaram a fechar cidades na tentativa de frear a disseminação da Covid-19, que até agora já infectou mais de quatro milhões de pessoas ao redor do mundo.

O impacto dessa crise sanitária foi visível em seus resultados do primeiro trimestre divulgados na quinta-feira passada. Entre as métricas, a Uber afirmou que seus negócios de contratação de corridas sofreram uma queda de cerca de 80% em abril.

Esse declínio sem precedentes produziu um prejuízo líquido de US$ 2,94 bilhões sobre vendas de US$ 3,54 bilhões nos três meses encerrados em 31 de março. Para fins de comparação, no ano passado, esse prejuízo líquido foi de US$ 1,09 bilhão sobre vendas de US$ 3,1 bilhões.

O declínio maior inclui US$ 2,1 bilhões em desvalorização pré-tributária de alguns investimentos da Uber que perderam valor por causa da crise de coronavírus. Analistas pesquisados pela FactSet esperavam um prejuízo líquido de US$ 1,38 bilhão sobre vendas de US$ 3,53 bilhões para o trimestre que acaba de se encerrar.

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Apesar desse desempenho decepcionante, os investidores estão dando um voto de confiança ao plano do CEO da empresa, Dara Khosrowshahi, para combater essa crise. Eles também veem sinais de que a piora está perto de terminar para a empresa.

Redução de custos

Na semana passada, a Uber anunciou uma série de iniciativas de cortes de custos, incluindo o encerramento das operações de entrega de comida em mais de meia dúzia de países e o corte de um terço do seu quadro funcional em sua unidade Careem, no Oriente Médio. Na quarta-feira, a empresa disse aos colaboradores da Uber que estava demitindo 14% da equipe e indicou que mais reduções de custos seriam levadas a cabo nas próximas duas semanas. O CEO destacou que abriria mão do seu salário pelo resto do ano.

A Uber, que nunca registrou lucro trimestral ajustado – e provavelmente não fará isso este ano – agora espera atingir esse marco no ano que vem, graças às suas medidas de economia de custos que eliminarão mais de US$ 1 bilhão em despesas.

Com a aceleração da reestruturação de custos, a diversificação da Uber no segmento de entrega de refeições em localidades lucrativas está gerando bons resultados, na medida em que as pessoas estão realizando seus pedidos online com os restaurantes fechados. As reservas brutas no Uber Eats dispararam 52% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado, alcançando US$ 4,68 bilhões no 1T2020.

“Embora nossos negócios de corridas tenham sido duramente afetados pela atual pandemia, tomamos ações rápidas no sentido de preservar a força do nosso balanço patrimonial, concentrar recursos adicionais no Uber Eats e nos preparar para um eventual cenário de recuperação”, declarou Khosrowshahi em um pronunciamento.

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Essa alta na unidade de entregas de comida não é temporária, de acordo com alguns analistas, que acreditam que o Eats pode proporcionar um impulso permanente para a Uber.

“Graças à diversificação, as quedas de receita da Uber serão menos graves do que se a companhia se concentrasse apenas nas corridas”, declarou em nota Alexander Potter, analista da Piper Sandler.

“Nossa expectativa é que essa tendência continue, apesar de o Uber Eats continuar sendo menos rentável do que a contratação de motoristas particulares; acreditamos que os negócios de entrega de comida podem sofrer permanentes alterações estruturais positivas devido à Covid-19.”

Resumo

A Uber está entre as empresas da nova economia que mostram resiliência nesta recessão. Os investidores estão apostando que as iniciativas de cortes de custos da Uber e a diversificação dos seus negócios permitirão que a empresa saia da crise do coronavírus mais forte.

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